sábado, 07 de setembro, 2024

Inteligência Artificial

A+ A-

Comissão da Inteligência Artificial no Senado ganha mais tempo para análise de regulamentação

Pacheco anunciou prorrogação de 60 dias da CTIA

quinta, 18 de julho, 2024 - 16:36

Redação MyCryptoChannel

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, prorrogou por mais 60 dias o funcionamento da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial (CTIA). A medida, tomada na última quarta-feira (17), procura garantir que o colegiado tenha tempo suficiente para concluir a análise de projetos que visam regulamentar o uso da tecnologia no país. 

Criada em agosto de 2023, a CTIA tem como principal objetivo analisar o Projeto de Lei (PL) 2.338/2023, de autoria do próprio Pacheco, que propõe a criação do Marco Legal da Inteligência Artificial no Brasil.  

O projeto, que já passou por uma comissão de juristas e foi debatido na comissão especial, busca estabelecer princípios éticos para o desenvolvimento e uso da IA, além de criar mecanismos de governança e responsabilização. 

O projeto tem gerado debates entre a necessidade de uma regulamentação, o setor privado defende que regras muitas rígidas podem regredir o avanço da tecnologia.  Segundo alguns críticos, o substitutivo do PL teria incluído ferramentas para o governo controlar as plataformas digitais, o que seria um retrocesso à liberdade de expressão. 

“É muito importante que o Senado se decida sobre, nesse projeto que foi muito trabalhado pela comissão de juristas e foi exaustivamente debatido na comissão especial”, disse Pacheco. “Por isso, esse requerimento da Presidência, em substituição ao requerimento feito pelo senador Carlos Viana para que tenhamos esse prazo menos dilatado para conclusão da comissão especial”.  

 

 

Inteligência Artificial

OpenAI apoia projeto de lei na Califórnia para identificação de conteúdo gerado por IA

Empresa responsável pelo ChatGPT apoia o projeto de lei AB 3211 na Califórnia, que exige marcas d'água em metadados de conteúdos criados por IA

quarta, 28 de agosto, 2024 - 18:07

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

A startup de inteligência artificial OpenAI, conhecida pelo desenvolvimento do ChatGPT, expressou apoio a um novo projeto de lei na Califórnia que visa a identificação de conteúdo gerado por IA.  

O projeto de lei AB 3211, que foi discutido no final de agosto, propõe a obrigatoriedade de marcas d'água nos metadados de fotos, vídeos e clipes de áudio criados por inteligência artificial, como uma forma de diferenciar esse conteúdo do produzido por humanos. 

Jason Kwon, diretor de estratégia da OpenAI, manifestou o apoio da empresa ao projeto, destacando que a identificação clara do conteúdo gerado por IA ajudaria os usuários a evitarem confusões.  

"Novas tecnologias e padrões podem ajudar as pessoas a entenderem a origem do conteúdo que encontram on-line e evitar confusão entre conteúdo gerado por humanos e conteúdo fotorrealista gerado por IA", disse Kwon em carta revisada pela Reuters.  

Além da OpenAI, outras grandes empresas de tecnologia como Microsoft e Adobe também apoiam o AB 3211. No entanto, a OpenAI havia se oposto a outro projeto de lei relacionado à IA, o SB 1047, que exigiria testes de segurança para modelos de IA.  

Inteligência Artificial

Vídeo deepfake de Pablo Marçal ataca Boulos e viola normas do TSE

Marçal já enfrenta investigação da PF sobre difamação contra candidato do PSOL

quarta, 28 de agosto, 2024 - 15:06

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

Na segunda-feira, 26 de agosto, Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, divulgou um vídeo de campanha que utiliza deepfake para atacar seu rival, Guilherme Boulos (PSOL-SP).  

O vídeo publicado nas redes sociais de Marçal violou duas diretrizes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o uso de inteligência artificial (IA) em campanhas eleitorais para as eleições municipais de 2024. O TSE proíbe o uso de deepfakes e exige que todo material gerado por IA seja claramente rotulado como tal 

O vídeo, que mostra o rosto de Marçal sendo usado como máscara sobre uma pessoa desconhecida assoprando um pó branco, foi considerado uma violação das normas eleitorais.  

>>> Quer saber como o Roda Viva revelou um viés surpreendente nas entrevistas de Marçal e Boulos? Confira a análise completa agora: Leia mais! <<<

A peça, com a legenda "POV: Marçal fazendo Bolos", faz parte de uma campanha de difamação contra Boulos e está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) por suspeitas de crime eleitoral.  

O uso de deepfakes e outros conteúdos sintéticos pode resultar na cassação do registro de candidatura e perda do mandato, caso o candidato seja eleito. Além disso, a divulgação de informações falsas que influenciem o eleitorado pode levar a penas de detenção de dois meses a um ano.  

A legislação exige que todo conteúdo sintético em campanhas seja acompanhado por um aviso de que foi gerado por IA. Caso contrário, as plataformas e a Justiça devem remover esses conteúdos.