domingo, 08 de setembro, 2024

Inteligência Artificial

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Elon Musk ameaça banir Apple em suas empresas por integração com ChatGPT

Apple anunciou recurso de integração com inteligência artificial durante a Worldwide Developers Conference

terça, 11 de junho, 2024 - 18:52

Redação MyCryptoChannel

O Elon Musk ameaçou na segunda-feira (11) banir dispositivos da Apple em suas empresas caso a empresa integre o ChatGPT da OpenAI em seus sistemas operacionais. A decisão, segundo Musk, seria uma "violação de segurança inaceitável".  

Em um post no X, no antigo Twiiter, Musk afirmou que a integração da OpenAI nos sistemas da Apple representaria um risco à segurança dos dados dos usuários. "Se a Apple integrar a OpenAI no nível do sistema operacional, então os dispositivos Apple serão proibidos nas minhas empresas", declarou o CEO da Tesla e SpaceX. 

As críticas de Musk se estendem à própria tecnologia da OpenAI. O bilionário questionou a capacidade da Apple de "proteger sua privacidade" ao utilizar uma ferramenta de terceiros que, segundo ele, a empresa não compreende totalmente. "Eles estão vendendo você por nada", disparou. 

A polêmica surge após ao anúncio da Apple durante a Worldwide Developers Conference (WWDC) 2024, na qual a empresa revelou a "Apple Intelligence". Trata-se de um conjunto de novos recursos de inteligência artificial (IA) generativa que serão lançados para o iOS 18, iPadOS 18 e macOS Sequoia no final de 2024. 

Um dos recursos mais notáveis é a integração com o ChatGPT da OpenAI. O assistente de voz da Apple, Siri, poderá transmitir perguntas dos usuários para o ChatGPT quando necessário. A Apple garante que os usuários serão consultados antes do envio de qualquer dado e que a Siri apresentará a resposta diretamente. 

 

Inteligência Artificial

OpenAI apoia projeto de lei na Califórnia para identificação de conteúdo gerado por IA

Empresa responsável pelo ChatGPT apoia o projeto de lei AB 3211 na Califórnia, que exige marcas d'água em metadados de conteúdos criados por IA

quarta, 28 de agosto, 2024 - 18:07

Redação MyCryptoChannel

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A startup de inteligência artificial OpenAI, conhecida pelo desenvolvimento do ChatGPT, expressou apoio a um novo projeto de lei na Califórnia que visa a identificação de conteúdo gerado por IA.  

O projeto de lei AB 3211, que foi discutido no final de agosto, propõe a obrigatoriedade de marcas d'água nos metadados de fotos, vídeos e clipes de áudio criados por inteligência artificial, como uma forma de diferenciar esse conteúdo do produzido por humanos. 

Jason Kwon, diretor de estratégia da OpenAI, manifestou o apoio da empresa ao projeto, destacando que a identificação clara do conteúdo gerado por IA ajudaria os usuários a evitarem confusões.  

"Novas tecnologias e padrões podem ajudar as pessoas a entenderem a origem do conteúdo que encontram on-line e evitar confusão entre conteúdo gerado por humanos e conteúdo fotorrealista gerado por IA", disse Kwon em carta revisada pela Reuters.  

Além da OpenAI, outras grandes empresas de tecnologia como Microsoft e Adobe também apoiam o AB 3211. No entanto, a OpenAI havia se oposto a outro projeto de lei relacionado à IA, o SB 1047, que exigiria testes de segurança para modelos de IA.  

Inteligência Artificial

Vídeo deepfake de Pablo Marçal ataca Boulos e viola normas do TSE

Marçal já enfrenta investigação da PF sobre difamação contra candidato do PSOL

quarta, 28 de agosto, 2024 - 15:06

Redação MyCryptoChannel

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Na segunda-feira, 26 de agosto, Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, divulgou um vídeo de campanha que utiliza deepfake para atacar seu rival, Guilherme Boulos (PSOL-SP).  

O vídeo publicado nas redes sociais de Marçal violou duas diretrizes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o uso de inteligência artificial (IA) em campanhas eleitorais para as eleições municipais de 2024. O TSE proíbe o uso de deepfakes e exige que todo material gerado por IA seja claramente rotulado como tal 

O vídeo, que mostra o rosto de Marçal sendo usado como máscara sobre uma pessoa desconhecida assoprando um pó branco, foi considerado uma violação das normas eleitorais.  

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A peça, com a legenda "POV: Marçal fazendo Bolos", faz parte de uma campanha de difamação contra Boulos e está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) por suspeitas de crime eleitoral.  

O uso de deepfakes e outros conteúdos sintéticos pode resultar na cassação do registro de candidatura e perda do mandato, caso o candidato seja eleito. Além disso, a divulgação de informações falsas que influenciem o eleitorado pode levar a penas de detenção de dois meses a um ano.  

A legislação exige que todo conteúdo sintético em campanhas seja acompanhado por um aviso de que foi gerado por IA. Caso contrário, as plataformas e a Justiça devem remover esses conteúdos.