Elon Musk mantém sua batalha legal contra a OpenAI, empresa de desenvolvimento de inteligência artificial responsável pelo ChatGPT. Essa nova versão é maior que o processo anterior com 83 páginas em comparação com as 46 páginas iniciais.
Em um processo judicial recente, arquivado no Tribunal do Distrito Norte da Califórnia, Musk alega que o CEO da OpenAI, Sam Altman, e outros executivos o enganaram para que ele investisse na empresa, resultando em uma série de alegações de fraude e quebra de contrato.
De acordo com a ação, Musk afirma ter sido atraído a investir US$ 44 milhões na OpenAI sob a garantia de que a organização permaneceria sem fins lucrativos e focada no desenvolvimento de IA de código aberto, visando o bem-estar da humanidade.
Porém, Musk alega que Altman e sua equipe estavam, secretamente, arquitetando uma transformação da OpenAI em uma entidade com fins lucrativos, uma vez que suas pesquisas em IA começaram a produzir tecnologias de grande valor comercial.
As acusações de Musk afirmam que a equipe da OpenAI violou acordos, se envolveu em transações para benefício próprio e obteve lucros indevidos com sua tecnologia através de acordos vantajosos com a Microsoft e outras grandes corporações.
Musk não poupa esforços ao incluir acusações de fraude, concorrência desleal, propaganda enganosa e violações do Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act (RICO). Além de Sam Altman, a denúncia também menciona o diretor de tecnologia da empresa, Gregory Brockman, como réu.
O CEO da Tesla busca compensação financeira, devolução de lucros obtidos de forma indevida e uma declaração judicial de que determinados acordos entre a OpenAI e a Microsoft são inválidos.