sexta, 29 de novembro, 2024

Inteligência Artificial

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Greve de roteiristas e atores de Hollywood: a batalha pela regulamentação da inteligência artificial

Acordo de 2023 limita o uso da IA na indústria cinematográfica

terça, 26 de dezembro, 2023 - 16:15

Redação MyCryptoChannel

A greve dos roteiristas e atores de Hollywood, que durou de junho a novembro de 2023, foi um dos maiores movimentos trabalhistas da história da indústria cinematográfica. A paralisação, que envolveu mais de 11 mil roteiristas, teve um impacto significativo na produção de conteúdo audiovisual nos Estados Unidos e no mundo.

 

Além da ascensão do streaming e a mudança nos modelos de remuneração, a greve dos roteiristas também teve como um dos principais pontos de discórdia a questão da inteligência artificial (IA).

Uso da IA em produções cinematográficas

Os roteiristas e os atores temiam que o avanço da IA pudesse levar à substituição de seu trabalho, já que a tecnologia vem sendo usada em produções. O novo filme da saga de “Indiana Jones”, por exemplo, usou da Inteligência Artificial para rejuvenescer o ator Harrison Ford, assim como “O Irlandês” em 2019. 

 

Em 2023, ainda vimos a Elis Regina cantando com sua filha Maria Rita em um comercial da Volkswagen graças a Inteligência Artificial. Além disso, algumas produções também levantaram problemáticas sobre a tecnologia, como o episódio “A Joan É Péssima” da série de ficção científica Black Mirror. 

 

 

As preocupações dos roteiristas e atores

Com esses avanços, a preocupação sobre a substituição da força de trabalho dos roteiristas e atores começou a crescer. O Sindicato dos Roteiristas da America (WGA, na sigla em inglês) começou uma paralisação em junho desse ano, reivindicando seus direitos em frente a nova tecnologia. 

 

Em julho, o sindicato de atores e atrizes (SAG-AFTRA) também entrou em greve. Os atores e atrizes exigiam salários mais altos e restrições ao uso da inteligência artificial (IA) no entretenimento. 

 

A presidente do SAG-AFTRA, Fran Drescher, afirmou que era importante criar regras para o setor nesse momento, porque, "no mundo da IA, três meses equivalem a um ano". "Então, se não conseguíssemos essas barricadas, o que seria daqui a três anos? Estaria tão fora do nosso alcance, que sempre estaríamos perseguindo algo, mas nunca acabaríamos conseguindo", destacou.
 

O acordo que encerrou a greve

Após uma greve de três meses, a Aliança de Produtores de Televisão e Cinema (AMPTP, na sigla em inglês) e o WGA chegaram a um acordo. Por ser um setor que está desenvolvimento, as partes concordaram em se reunir duas vezes por ano para discutir o uso da IA durante os próximos três anos.

 

O acordo também incluiu novas regras para pagamentos residuais. Os valores referentes à exibição de obras em televisão, cinema e streaming aumentarão entre 3,5% e 5% para o uso de séries de TV e filmes fora dos Estados Unidos. Além disso, um bônus será concedido para as séries mais populares em streaming.

 

O documento estabelecido com a SAG-AFTRA foi afirmado somente em novembro com aprovação de 86% da diretoria do sindicato. O acordo estabelece regras para a criação, o uso e a alteração de réplicas digitais de artistas. Réplicas digitais são cópias da voz ou da imagem de um artista que podem ser usadas para retratar o artista em imagens ou trilha sonora nas quais o artista não tenha realmente atuado. 

 

Além disso, o acordo também define um novo tipo de ator chamado "artista sintético". Um artista sintético é um ativo criado digitalmente que tem a intenção de criar a impressão de que é um artista natural que não é reconhecível como qualquer artista natural identificável. O documento diz que "as réplicas não devem ser usadas para atender à figuração. As réplicas não serão usadas para evitar a contratação de figurantes".
 

 

Inteligência Artificial

Eduardo Paes promete inovação tecnológica e avanço de IA no Rio de Janeiro

Descubra como o prefeito Eduardo Paes está transformando o Rio de Janeiro em um polo de inovação e tecnologia

sexta, 11 de outubro, 2024 - 17:40

Redação MyCryptoChannel

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Além das lindas paisagens, o Rio de Janeiro poderá entrar em uma nova era de inovação tecnológica sob a liderança do prefeito reeleito Eduardo Paes (PSD). O político quer transformar a cidade em um hub global de tecnologia.  

"Queremos posicionar o Rio como a capital da inovação da América Latina, pois quando você olha para as cidades mais desenvolvidas do mundo, todas investem em tecnologia e inovação", declarou Paes em entrevista à Forbes Brasil. 

Entre os principais projetos de sua gestão está o Porto Maravalley, um centro de tecnologia que já abriga cerca de 100 empresas. A proposta é não apenas atrair mais negócios, mas também integrar ciência de dados e inteligência artificial (IA) na administração pública.  

Ele ainda quer continuar com um dos pilares de sua administração anterior de fomentar parcerias com o setor privado para impulsionar o desenvolvimento econômico no Rio.  

A administração de Paes tem se destacado pela adoção de IA e análise de dados nas áreas de segurança pública e gestão de riscos climáticos.  

“Quando retornei à prefeitura, em 2021, uma das primeiras coisas que fizemos foi criar o Escritório de Dados, um centro de pesquisa, educação e visualização de dados”, relatou o prefeito.  

Por isso, a administração da cidade lançou “projetos com IA, como um que detecta alagamentos em tempo real usando imagens das mais de 3.500 câmeras instaladas pela cidade”.  

Para Paes, a IA pode “ser uma ferramenta poderosa para a redução da violência”.  

O lançamento da Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Apoio à Segurança Pública (CIVITAS) pretende utilizar dados e imagens de câmeras de segurança para criar um "cerco inteligente" aos criminosos. 

Inteligência Artificial

OpenAI pede rejeição de processo de Elon Musk e acusa bilionário de "assédio legal"

Empresa acusa o bilionário de utilizar o sistema legal para assediar a OpenAI e obter vantagem competitiva

quarta, 09 de outubro, 2024 - 18:39

Redação MyCryptoChannel

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A OpenAI entrou com uma moção na terça-feira (8) pedindo a rejeição do processo movido por Elon Musk, alegando que o bilionário está utilizando o sistema judicial para "assediar" a empresa.  

Musk iniciou o processo contra a OpenAI em fevereiro, argumentando que a empresa se desviou de suas origens "sem fins lucrativos". No entanto, Musk retirou a ação em junho, apenas para entrar com uma nova ação em agosto. 

O processo alega que o CEO da OpenAI, Sam Altman, e a empresa manipularam Musk para cofundar a OpenAI, que ele agora alega ter se tornado um empreendimento lucrativo, contrariando suas intenções originais.  

De acordo com o documento apresentado pela OpenAI em 9 de outubro, a empresa está solicitando ao juiz responsável pelo caso que o rejeite.  

A equipe jurídica da OpenAI argumenta que Musk está utilizando o sistema legal para assediar a empresa e que as alegações do bilionário não possuem mérito legal. 

Segundo a moção da OpenAI, o processo de Musk é “o último movimento na campanha cada vez mais arrogante de Elon Musk para assediar a OpenAI em benefício de sua própria vantagem competitiva”. 

Para a empresa, “Musk uma vez apoiou a OpenAI” em sua missão “mas abandonou o empreendimento quando sua tentativa de dominá-lo falhou”.  

“Desde que lançou uma empresa concorrente de inteligência artificial, a xAI, Musk tem tentado usar o sistema judicial para obter uma vantagem”, afirmou a OpenAI. Uma audiência está marcada para o dia 12 de novembro no tribunal federal em Oakland, Califórnia.