A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade uma resolução sobre inteligência artificial (IA) no dia 2 de março, marcando um passo importante para o desenvolvimento ético e responsável da tecnologia.
A resolução foi liderada pelos Estados Unidos e apoiada por 123 países, representa um consenso global sobre a necessidade de salvaguardar os direitos humanos, proteger dados pessoais e monitorar a IA. Embora a IA ofereça potencial para o progresso em diversos setores, como saúde, agricultura e educação, existem preocupações crescentes sobre seus impactos negativos.
A resolução reconhece que o "design, desenvolvimento, implantação e uso impróprio ou malicioso de sistemas de inteligência artificial... apresentam riscos que podem... prejudicar a proteção, promoção e gozo dos direitos humanos e liberdades fundamentais."
O texto diz que a resolução procura aumentar a cooperação internacional para garantir que a IA seja utilizada de forma segura e ética. Ela pede aos países que desenvolvam marcos regulatórios para sistemas de IA. Além de ir contra “criação, avanço, implementação e uso impróprios ou maliciosos de sistemas de inteligência artificial, sem proteções adequadas ou violando o direito internacional”.
A resolução da ONU complementa outras iniciativas internacionais em andamento. Em novembro de 2023, os Estados Unidos, o Reino Unido e outros países lançaram um pacto global para proteger a IA de atores maliciosos.