domingo, 08 de setembro, 2024

Inteligência Artificial

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Senado Federal está prestes a votar regulamentação da inteligência artificial no Brasil

Relatório do senador Eduardo Gomes sobre o Projeto de Lei 2.338/2023 deve ser analisado antes do recesso parlamentar

quinta, 27 de junho, 2024 - 18:46

Redação MyCryptoChannel

O plenário do Senado Federal pode votar até 17 de julho, antes do início do recesso parlamentar, o relatório do senador Eduardo Gomes (PL) sobre o Projeto de Lei 2.338/2023, que aborda a regulamentação da inteligência artificial (IA) no Brasil.  

A informação foi confirmada na última terça-feira (25) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que também é o autor do projeto. 

De acordo com o Jornal O Globo, Pacheco discutiu com Gomes, que mencionou a realização de algumas audiências públicas antes de levar a proposta ao plenário. A votação deve ocorrer em um ambiente de disputa entre as bancadas dos partidos políticos, além da influência de grandes empresas de tecnologia sobre os parlamentares 

O texto da regulamentação da IA, que já passou por diversas alterações recentemente devido a emendas e sugestões de instituições, prevê a criação do Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA), que será responsável pela edição de normas infralegais, visto que o projeto tem um caráter principiológico.  

Entre as inserções mais recentes feitas por Eduardo Gomes estão a proteção a publicações jornalísticas e outros conteúdos protegidos por direitos autorais. 

Inteligência Artificial

OpenAI apoia projeto de lei na Califórnia para identificação de conteúdo gerado por IA

Empresa responsável pelo ChatGPT apoia o projeto de lei AB 3211 na Califórnia, que exige marcas d'água em metadados de conteúdos criados por IA

quarta, 28 de agosto, 2024 - 18:07

Redação MyCryptoChannel

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A startup de inteligência artificial OpenAI, conhecida pelo desenvolvimento do ChatGPT, expressou apoio a um novo projeto de lei na Califórnia que visa a identificação de conteúdo gerado por IA.  

O projeto de lei AB 3211, que foi discutido no final de agosto, propõe a obrigatoriedade de marcas d'água nos metadados de fotos, vídeos e clipes de áudio criados por inteligência artificial, como uma forma de diferenciar esse conteúdo do produzido por humanos. 

Jason Kwon, diretor de estratégia da OpenAI, manifestou o apoio da empresa ao projeto, destacando que a identificação clara do conteúdo gerado por IA ajudaria os usuários a evitarem confusões.  

"Novas tecnologias e padrões podem ajudar as pessoas a entenderem a origem do conteúdo que encontram on-line e evitar confusão entre conteúdo gerado por humanos e conteúdo fotorrealista gerado por IA", disse Kwon em carta revisada pela Reuters.  

Além da OpenAI, outras grandes empresas de tecnologia como Microsoft e Adobe também apoiam o AB 3211. No entanto, a OpenAI havia se oposto a outro projeto de lei relacionado à IA, o SB 1047, que exigiria testes de segurança para modelos de IA.  

Inteligência Artificial

Vídeo deepfake de Pablo Marçal ataca Boulos e viola normas do TSE

Marçal já enfrenta investigação da PF sobre difamação contra candidato do PSOL

quarta, 28 de agosto, 2024 - 15:06

Redação MyCryptoChannel

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Na segunda-feira, 26 de agosto, Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, divulgou um vídeo de campanha que utiliza deepfake para atacar seu rival, Guilherme Boulos (PSOL-SP).  

O vídeo publicado nas redes sociais de Marçal violou duas diretrizes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o uso de inteligência artificial (IA) em campanhas eleitorais para as eleições municipais de 2024. O TSE proíbe o uso de deepfakes e exige que todo material gerado por IA seja claramente rotulado como tal 

O vídeo, que mostra o rosto de Marçal sendo usado como máscara sobre uma pessoa desconhecida assoprando um pó branco, foi considerado uma violação das normas eleitorais.  

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A peça, com a legenda "POV: Marçal fazendo Bolos", faz parte de uma campanha de difamação contra Boulos e está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) por suspeitas de crime eleitoral.  

O uso de deepfakes e outros conteúdos sintéticos pode resultar na cassação do registro de candidatura e perda do mandato, caso o candidato seja eleito. Além disso, a divulgação de informações falsas que influenciem o eleitorado pode levar a penas de detenção de dois meses a um ano.  

A legislação exige que todo conteúdo sintético em campanhas seja acompanhado por um aviso de que foi gerado por IA. Caso contrário, as plataformas e a Justiça devem remover esses conteúdos.