Após uma série de deepfakes sexualmente explícitos envolvendo a cantora Taylor Swift, o X, antigo Twitter anunciou a proibição temporária de buscas pelo nome da artista. Nesta segunda-feira (29), buscas pelos termos "Taylor Swift", "Taylor Swift AI" ou "AI Taylor Swift" resultam em nenhum retorno de busca visível na rede social.
A medida tem como objetivo conter a disseminação das imagens geradas por inteligência artificial (AI) que recentemente viralizaram na plataforma. O Instagram também tomou medidas em relação a situação, com avisos na busca de "Taylor Swift AI".
A cantora está considerando medidas legais contra o site de deepfake responsável pela publicação das imagens explicitamente forjadas. Em resposta às imagens virais, o representante dos Estados Unidos, Joseph Morelle, discursou no sábado (27), pedindo à implementação de legislação que criminalize a produção de deepfakes.
Em maio de 2023, Morelle apresentou o "Preventing Deepfakes of Intimate Images Act", visando tornar os deepfakes não consensuais um crime federal e apelando por uma ação imediata sobre a questão. Em outubro do mesmo ano, senadores dos EUA propuseram um projeto de lei mais amplo, visando punir os criadores de deepfakes gerados por AI em geral, não limitando a medida apenas ao conteúdo sexualmente explícito ou íntimo.