O ex-jogador da seleção brasileira e do Barcelona, Ronaldinho Gaúcho, anunciou uma possível parceria com a memecoin Brett em uma postagem em suas redes sociais. A iniciativa marca o retorno de Ronaldinho ao mercado de criptomoedas após ele se envolver em diversas polêmicas no setor.  

"Estou vendo o BRETT apoiando um monte de ideias e criadores em diversos lugares, eu me pergunto o que poderíamos fazer no Brasil”, disse o ex-atleta em um post no X, antigo Twitter, na segunda-feira (1).  

Em resposta ao ídolo do futebol brasileiro, o perfil oficial da Brett sugeriu uma possível parceria entre Ronaldinho Gaúcho e o personagem inspirado na história em quadrinhos Boy's Club.  

"Ronaldinho e Brett. 2 dos maiores de todos os tempos em seus respectivos campos. Envie-nos uma DM e vamos trabalhar pelo Brasil!", afirmou a empresa em uma resposta quase imediata.  

Em meio a um cenário de forte correção no mercado de criptomoedas o Brett se destaca como uma das poucas moedas do top 100 em capitalização de mercado que se manteve em alta no segundo trimestre deste ano.  

Criada em fevereiro de 2024, a memecoin inspirada no personagem Boy's Club da história em quadrinhos homônima, valorizou mais de 19.000% desde seu lançamento, alcançando um preço de US$ 0,161 nesta terça-feira (2). Com uma capitalização total de mercado de US$ 1,6 bilhão, o Brett se posiciona como a sétima maior memecoin do mercado. 

O retorno de Ronaldinho Gaúcho ao mercado de criptomoedas é cheio de polêmicas. No passado, o ex-jogador se envolveu em parcerias com projetos que fracassaram e até mesmo com empresas acusadas de praticar esquemas de pirâmide financeira. 

Em 2023, Ronaldinho foi intimado a depor na CPI das Pirâmides Financeiras por seu suposto envolvimento com a empresa 18k Ronaldinho, acusada de causar prejuízos milionários a seus clientes. 

Apesar do histórico conturbado, Ronaldinho Gaúcho se mantém confiante no potencial das criptomoedas. Em uma postagem em suas redes sociais no mês passado, o ex-jogador afirmou: "É hora da cripto ir ao mainstream, quem está comigo?". 

Na última terça-feira (25) a conta oficial do Metallica no X, antigo Twitter, foi hackeada e utilizada para promover um golpe envolvendo uma memecoin da rede Solana chamada METAL.  

Mesmo que as publicações relacionadas ao golpe, que incluíam uma chamada de áudio no Twitter Spaces e respostas a outros usuários, tenham sido excluídas em cerca de 90 minutos, o token METAL chegou a registrar um volume de negociação superior a US$ 10 milhões.  

Essa prática, conhecida como "pump-and-dump", tem se tornado cada vez mais comum, com celebridades sendo alvos frequentes de ataques para enganar fãs e outros investidores. 

Os golpistas, se passando por representantes do Metallica, afirmavam que o token METAL era resultado de uma colaboração com a gigante de ingressos Ticketmaster e a plataforma de pagamentos em criptomoedas MoonPay. Foi prometido aos usuários descontos em ingressos e produtos da banda em troca da compra do token. 

Diante da recorrência desse tipo de fraude, a comunidade do X rapidamente identificou as publicações como falsas. Keith Grossman, presidente da MoonPay, logo se manifestou para esclarecer que o METAL não era compatível com a plataforma. 

Em resposta, os golpistas tentaram se passar por representantes da MoonPay, alegando ter entrado em contato com a empresa por e-mail. A MoonPay, por sua vez, desmascarou a farsa com um aviso direto e, em tom irônico, citou uma música famosa do Metallica - "Master of Puppets" - para alertar os usuários sobre o golpe: "quem oferece o token METAL não é o mestre dos fantoches, é o mestre dos golpes". 

Durante o breve período em que o golpe esteve ativo, o token METAL atingiu um volume de negociação superior a US$ 10 milhões em 30 mil transações, com seu preço chegando a US$ 0,003. Desde então, o valor despencou para menos de US$ 0,00007, e a capitalização de mercado total do token atualmente é de apenas US$ 65 mil.