Uma notícia digna de ficção científica abalou o mundo nesta semana. A empresa Colossal Biosciences anunciou que trouxe de volta à vida o lobo terrível, espécie extinta há mais de 10 mil anos.

A revelação não apenas movimentou a comunidade científica, como também influenciou o universo de criptomoedas.

Logo após a publicação de um artigo no New Yorker, foi criada a memecoin REMUS, em homenagem ao filhote renascido, na plataforma Pump.fun. Em poucas horas, o token de Solana disparou: saiu de zero para uma capitalização de mercado de US$ 13,33 milhões em apenas nove horas. 

Token REMUS

Embora tenha enfrentado queda de 67% logo após, o token ainda atingiu um pico histórico de US$ 13,61 milhões, antes de estabilizar em torno dos US$ 6,2 milhões.

Outros tokens inspirados nos irmãos do filhote — Romulus e Khaleesi — também surgiram, mas não chegaram nem perto do sucesso de REMUS, alcançando US$ 2,1 milhões e US$ 786 mil, respectivamente.

Na manhã desta quarta-feira (9), por volta das 11:10 (horário de Brasília), o REMUS era negociado a US$ 0,000000000004863 com avanço de 17,52% nas últimas 24 horas. 

Lobo terrível de volta à vida 

A Colossal afirma que recriou o lobo terrível usando engenharia genética avançada. A partir do DNA extraído de fósseis com até 72 mil anos, cientistas editaram genes de lobos cinzentos para simular as características da espécie extinta. 

Os embriões foram então gestados em cães domésticas. Os filhotes já mostram comportamentos típicos da vida selvagem, como uivos, perseguições e tentativas de caça.

A Dogecoin (DOGE) vem enfrentando uma queda nas últimas semanas, perdendo mais de um terço de seu valor nos últimos 30 dias e devolvendo todos os ganhos acumulados desde a vitória do presidente Donald Trump em novembro passado. 

De acordo com dados da CoinMarketCap, a DOGE está sendo negociada a US$ 0,168 nesta terça-feira (11), uma retração em relação à alta recente de US$ 0,48 registrada após a reeleição de Trump.

Com queda de 16% na semana, a criptomoeda chegou a atingir US$ 0,145, o menor valor desde outubro de 2024 na segunda-feira (10). 

Dogecoin no mercado de derivativos 

Nos mercados de derivativos, o interesse aberto por Dogecoin também caiu, sendo estimado em US$ 1,37 bilhão pela CoinGlass. 

No início do ano, o volume total de apostas na criptomoeda chegou a US$ 5,28 bilhões, impulsionado pelo otimismo generalizado no setor. No entanto, a recente volatilidade tem afastado investidores e reduzido a liquidez no mercado.

Contexto da queda

O impacto da recente queda não se limita à Dogecoin. O mercado de criptomoedas em geral tem sofrido correções significativas, com o Bitcoin caindo de um recorde acima de US$ 108 mil para menos de US$ 77 mil na noite de segunda-feira. Além disso, o segmento de moedas meme, historicamente mais volátil, foi um dos mais atingidos.

Influência do Elon Musk 

Antes da eleição, a Dogecoin ganhou força com o apoio do bilionário Elon Musk, CEO da Tesla, que se tornou um dos principais entusiastas da moeda. 

Seus comentários em eventos de campanha e redes sociais ajudaram a impulsionar o preço da DOGE, levando-a a uma valorização expressiva. No entanto, mesmo a recente nomeação de Musk como conselheiro do presidente Trump não tem sido suficiente para reverter a tendência de queda.