Dados recentes da CoinGecko revelam que, com exceção de apenas duas empresas, o retorno acumulado no ano de todas as ações de mineração superou os 84,61% de aumento do Bitcoin (BTC).
As empresas de baixo desempenho neste cenário são Argo Blockchain e TeraWulf, que lutaram para acompanhar a tendência positiva das outras empresas de mineração. Entretanto, o desempenho médio das onze maiores empresas públicas de mineração ao longo deste ano é mais de duas vezes superior ao do Bitcoin, atingindo 148,59%.
Entre as empresas que lideram esse crescimento espetacular, destacam-se Cipher Mining e Marathon Digital Holdings. A Marathon Digital Holdings apresentou ganhos acumulados no ano de 120,67%, enquanto a Cipher Mining impressionou com uma taxa de 356,00%. Esses números consolidam a crescente influência do setor de mineração no mercado financeiro.
O que torna esses resultados ainda mais notáveis é o fenômeno do "beta" mais alto exibido pelas ações de mineração em comparação com o BTC. O beta, um indicador de volatilidade e correlação de ativos em relação a um índice de referência, revela que as ações de mineração tendem a se mover com maior magnitude na mesma direção do mercado de criptomoedas, no caso, o Bitcoin.
Durante o 3T23, quando o Bitcoin experimentou uma queda em seu preço, a maioria das ações de mineração não apenas manteve sua estabilidade, como também apresentou uma retração média de aproximadamente 50%. Isso contrasta com a queda de preço da moeda, que foi cerca de 10% no mesmo período. Essa resiliência demonstra a capacidade das ações de mineração de responder distintamente às flutuações do mercado.