IA, big data e blockchain: tendências tecnológicas para o mercado de capitais
Veja como essas tecnologias se completam e impactam setor para investidores e originadores
23 MAI 2023 • POR Redação MyCryptoChannel • 16h07
O mercado de capitais é um importante segmento da economia brasileira dedicado à distribuição de valores mobiliários. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), no mês de dezembro do ano passado, o mercado de capitais computou a soma de R$ 75,5 bilhões em emissões.
Por ser uma divisão crucial no sistema financeiro, empresas e investidores estão atentos às tendências do setor. Com isso, a AmFi, plataforma que conecta originadores a investidores globais por meio de lending pools (conjuntos de contratos inteligentes e estruturas jurídicas), lista três principais tendências para ficar de olho.
Inteligência artificial
A inteligência artificial é a primeira tendência importante para o mercado de capitais, e ela entra em cena como uma realidade para análise de dados, transformando e impulsionando a forma de realização dos negócios.
Big Data
Outra tendência que também veio para ficar é o Big Data, área que estuda como tratar, analisar e obter informações precisas a partir de dados adquiridos. No mercado financeiro, essa nova tecnologia tem transformado alguns processos para tomada de decisões estratégicas.
Com ele, é possível ter mais agilidade em processos que antes eram manuais com a integração de dados, obter visões em tempo real e até mesmo detectar e prevenir fraudes, pois é possível agir quando uma ação suspeita ocorre.
Utilizando esse tipo de tecnologia, os investidores conseguem identificar melhores oportunidades e riscos, trazendo mais segurança e eficiência a todo o processo.
Blockchain
O blockchain é o grande destaque das tendências no mercado de capitais. A tecnologia permite operações financeiras mais rápidas e transparentes, utilizando contratos inteligentes, atendendo a necessidade de cada cliente e automatizando processos.
É o que a AmFi usa para suas transações, que têm como lastro ativos financeiros tradicionais, como Cédulas de Crédito Bancário (CCBs), duplicatas ou ativos judiciais. Até o fim de 2023, a expectativa da fintech é realizar cerca de 50 operações e alcançar R$ 500 milhões em Total Value Locked (TVL), o total de capital investido através da plataforma.
"Estamos no blockchain, então o acesso é muito transparente, conectando nossos clientes a diversos investidores institucionais por meio da análise de projetos e objetivos semelhantes", explica o CEO e cofundador da AmFi, Paulo David.