CEO da Coinbase destaca que regras restritivas nos EUA impulsionam medidas em na China

Embora gigante asiático tenha proibido uso de criptomoedas em 2021, relatos indicam que o país lançou um documento que promove o desenvolvimento do setor

Em um editorial publicado pela MarketWatch, Brian Armstrong, CEO da Coinbase, ressalta o impacto das regras "restritivas" de criptomoedas nos Estados Unidos, destacando que essas medidas impulsionam movimentos no exterior, com a China sendo um dos principais beneficiários desse cenário.

Armstrong observa que o crescimento de Hong Kong como um novo centro cripto não é surpreendente diante da atual situação. Essas declarações surgem em meio a especulações sobre o possível interesse da China no setor de criptomoedas, especialmente após a transmissão de um segmento sobre criptomoedas com o logotipo do Bitcoin (BTC) pela China Central Television, uma emissora estatal.

Embora a China tenha proibido o uso de criptomoedas em 2021, relatos indicam que o país lançou um white paper da web3 no início deste mês para promover o desenvolvimento do setor.

Enquanto isso, a Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong divulgou suas conclusões sobre os requisitos regulatórios propostos para negociação de ativos virtuais, que devem entrar em vigor em 1º de junho. Essas regulamentações visam trazer mais clareza e segurança para o mercado de criptomoedas em Hong Kong.

A China e Hong Kong continuam a se posicionar como atores importantes no cenário global das criptomoedas, aproveitando as oportunidades resultantes das mudanças regulatórias e buscando promover a inovação no setor.