Bitcoin (BTC) regride na última hora e volta a ser negociado abaixo dos US$30 mil

Confira principais fatores que influenciam o mercado das criptomoedas nesta quarta-feira (12)

O Bitcoin (BTC) regrediu em 0,75% nesta quarta-feira (12), cotado a US$ 29.964,12, por volta das 12h09. A principal criptomoeda do mundo acumula ganhos de 7,34% nos últimos sete dias. Os dados são da CoinMarketCap.

O Ethereum (ETH), criptomoeda com segunda maior capitalização do mercado, se destaca positivamente na última hora. O ativo registrou avanços de 0,52%, a US$ 1.913,91. Na última semana, o ativo avançou em 1,06%. 

Entre outras moedas digitais da tabela da CoinMarketCap, Frax Share (FXS) chama atenção na última hora por sua valorização. A criptomoeda registrava alta de 2,75%, a US$ 8,84, com recuo de 7,34% nos últimos sete dias.

Por outro lado, Stacks (STX) se destaca negativamente, com recuos de 3,06%. Cotada a US$ 0,9163, a moeda avançou em 6,63% na última semana.

Cotações da CoinMarketCap.

Binance.US remove Tron (TRX) e Spell (SPELL) de plataforma de negociação

A Binance.US, a filial americana da Binance, anunciou que a remoção dos tokens TRON (TRX) e Spell (SPELL) da sua plataforma. A decisão levou a uma queda no preço dessas criptomoedas nesta quarta-feira (12). De acordo com o CoinGecko, com o TRX recuando em 6% e sendo negociado com uma baixa de 4,3% nas últimas 24 horas.

A Binance.US explicou que a decisão faz parte de uma revisão periódica. Os fatores considerados incluem o volume de negociação e liquidez, mudanças no perfil de risco de um ativo, como evidências de fraude ou conduta antiética. Isso foi relatado em um comunicado divulgado pela Reuters.

Tweet enigmático de Musk despenca Dogecoin (DOGE)

Elon Musk, CEO do Twitter, publicou um tweet com a letra "X" na última terça-feira (11), anunciando que a empresa faz parte da X Corp.

Conforme um documento apresentado a um tribunal da Califórnia na semana passada, foi aberto um processo contra Jack Dorsey, ex-CEO da rede social, pela ativista conservadora Laura Loomer. Nos papéis constam que o Twitter "não existe mais" após ser incoportado à nova companhia de Musk.

Enquanto isso, a Dogecoin (DOGE), token de estimação do bilionário e novo proprietário da rede social, registra uma queda de 2,70% nas últimas 24 horas.

Executivo expõe problemas financeiros que levaram FTX à falência

Em um documento judicial arquivado em 9 de abril no Tribunal de Falências de Delaware, John J Ray III fez seu primeiro relato detalhado das falhas de controle financeiro da FTX.

Segundo o CEO, a empresa era comandada por três pessoas inexperientes “que recém tinham saído da faculdade” e que contavam com “uma miscelânea” de documentos e ferramentas de comunicações on-line compartilhadas em uma série de aplicativos diferentes para gerenciar um império.

O executivo afirmou que sua equipe de reestruturação havia “identificado extensas deficiências nos controles do Grupo FTX” desde a falta de controles financeiros e contábeis.

Ministério da Economia francês comenta sobre criação de metaverso "europeu"

O Ministério da Economia francês quer impedir a dominação dos gigantes internacionais da internet no metaverso, de acordo com uma consulta publicada nessa terça-feira(11).

O governo de Emmanuel Macron está buscando opiniões sobre questões políticas, incluindo privacidade, riscos de saúde e ambientais em mundos virtuais. Ao meso tempo que procura criar o que chama de "soberania digital" para a Europa - código frequente para ter alternativas locais às empresas americanas.

Durante sua campanha eleitoral em 2022, Macron falou da necessidade de construir um metaverso europeu, e autoridades da União Europeia também devem produzir uma estratégia da UE sobre mundos virtuais em maio.

KPTL encerra fundo de investimentos em criptomoedas no Brasil

A KPTL, gestora de investimentos, anunciou na última segunda-feira (10) que encerrou suas atividades de criptomoedas no Brasil. De acordo com pronunciamento da empresa, investidores já foram restituídos financeiramente.

Segundo a companhia, um dos motivos que levaram ao fim das atividades foi a ausência de um sistema de regulamentação que protege investidores. A KPTL citou os exemplos dos fracassos dos bancos Signature e Silvergate, dos EUA.