Criptomoedas

Bielorrússia planeja proibir transações de criptomoedas P2P para combater fraude no setor

Segundo uma publicação divulgada pelo ministério no Telegram, cidadãos do país só poderão realizar transferências por meio de exchanges sediadas no HTP

3 JUL 2023 • POR Redação MyCryptoChannel • 15h04
Foto: Reprodução (Jana Shnipelson/ Unsplash)

O Ministério de Assuntos Internos da Bielorrússia anunciou no domingo que está planejando emitir uma legislação para proibir transações de criptomoedas ponto a ponto (P2P) como uma medida para reduzir a fraude. Segundo uma publicação divulgada pelo ministério no Telegram, os cidadãos do país só poderão realizar transferências por meio de exchanges sediadas no Belarus Hi-Tech Park (HTP), visando garantir transparência e controle.

A medida surge após a identificação de 27 pessoas envolvidas na prestação ilegal de serviços de troca de criptomoedas. Esses serviços têm sido utilizados por fraudadores para obter lucros ilícitos por meio de suas atividades. Com a proibição das transações P2P, as autoridades esperam restringir as oportunidades de fraude e aumentar a vigilância sobre as transações realizadas no país.

A decisão do governo bielorrusso de restringir as transferências P2P está alinhada com seus esforços contínuos para combater a fraude e promover a transparência no mercado cripto. Ao direcionar as transações por meio de exchanges registradas no HTP, as autoridades poderão exercer um controle mais efetivo sobre as atividades e reduzir os riscos associados a práticas ilegais.

É importante observar que as regulamentações podem variar em diferentes jurisdições e as ações tomadas pela Bielorrússia refletem sua abordagem específica para lidar com os desafios e riscos percebidos no setor. Enquanto alguns países optam por adotar uma abordagem mais restritiva, outros buscam incentivar a inovação e o crescimento sustentável do mercado digital por meio de regulamentações claras e estruturadas.

A implementação da legislação proposta na Bielorrússia terá um impacto significativo nas atividades com criptomoedas do país, afetando tanto os usuários individuais quanto as empresas que operam no setor.