Quase 190 mil pessoas trabalham com criptomoedas no mundo

Pesquisa da K33 Research mostra que mais de 50% de trabalhos são localizados no ocidente

Segundo pesquisa da K33 Research, quase 190 mil pessoas trabalham no mercado de criptomoedas no mundo. Mas, esse número é menor se comparado ao ano de 2021, período que foi contabilizado 211 mil empregos na área. 

Conforme o K33, a estrutura organizacional das grandes empresas de criptomoedas favorece o trabalho remoto, resultando em uma força de trabalho distribuída globalmente. Porém, a pesquisa também indica que as principais empresas desse ramo ainda possuem uma sede, para facilitar a regulamentação. Mesmo assim, o número de trabalhadores que vão à sede continua sendo baixo. Como na Binance, que está sediada em Malta, entretanto, apenas 0,2% dos funcionários trabalham presencialmente. 

Outro ponto levantado pela pesquisa é a distribuição desses trabalhadores pelo mundo. A América do Norte e Europa ainda indicam a maior distribuição de empregados no mercado de criptomoedas, totalizando 55% no ocidente. Nesse número, somente os Estados Unidos representam 29% dessas pessoas. 

Já na Ásia, a Índia e a China são grandes empregadores na indústria de criptoativos, com 20% e 15% dos trabalhos da região. 

As atuações podem ser divididas por setores: 

• Corretoras e exchanges representam 33% dos empregos na indústria da criptomoedas;
• Em segundo lugar, 26% são empregados em serviços financeiros que envolve criptoativos;
• Protocolos de blockchain, análise de dados e mineração são 21% desses trabalhos;
• Somente 6% das pessoas estão envolvidas no campo dos NFTs;
• Os 13% restantes são trabalhos no setor cripto, porém não se encaixam nas categorias definidas pela pesquisa. 

O relatório foi realizado por pesquisas no Linkedin, mapeamentos manuais e até pesquisas assistidas por Inteligência Artificial.