Veteranos de criptomoedas criticam lançamento polêmico do Worldcoin (WLD)

Segundo whitepaper da moeda, apenas 43 milhões dos 143 milhões de tokens iniciais foram destinados a usuários verificados

O tão esperado lançamento do Worldcoin (WLD) na última semana, criado por Sam Altman, causou indignação entre os veteranos do mercado de criptomoedas. Com mais de 2 milhões de pessoas inscritas para receber o token, o projeto de identidade focado em criptomoedas foi criticado por sua abordagem no airdrop e distribuição de tokens.

Um dos principais pontos de preocupação levantados por especialistas do setor é a concentração significativa de tokens nas mãos dos criadores de mercado. Segundo Matt Batsinelas, fundador da Glass Markets, aproximadamente 95% dos tokens circulantes foram alocados para esses atores, que possuem incentivos de curto prazo em contraste com outros envolvidos no projeto, como a equipe e investidores.

O whitepaper da Worldcoin estabeleceu um máximo de 143 milhões de tokens WLD para circulação no lançamento, de um suprimento total de 10 bilhões. No entanto, problemas de infraestrutura durante a semana de abertura resultaram em uma distribuição inicial consideravelmente menor do que o planejado.

Segundo o documento, apenas 43 milhões dos 143 milhões de tokens iniciais foram destinados a usuários verificados. Surpreendentemente, os outros 100 milhões foram emprestados a cinco criadores de mercado operando fora dos Estados Unidos por um período de três meses.

Essa alocação controversa gerou inquietação entre os investidores e afetou a confiança na abordagem do projeto. A Worldcoin, suas exchanges parceiras e os formadores de mercado associados receberam críticas por não conseguirem distribuir de forma mais justa e equitativa os tokens aos participantes interessados.

Informações obtidas pelo The Block.