Proposta da Mantle Network sobre migração de tokens gera debate com BitDAO

Proposta em questão ressalta que BIT mantidos pela FTX não devem ser automaticamente considerados elegíveis

A Ethereum Layer 2 Mantle Network, uma plataforma descentralizada governada por seu DAO (Organização Autônoma Descentralizada), está no centro de uma discussão em relação à migração de tokens BitDAO (BIT) para Mantle (MNT), no âmbito de uma fusão em andamento entre os dois projetos. A proposta recentemente apresentada por um membro da comunidade, Cateatpeanut, trouxe à tona questões cruciais que afetam o processo de migração e a elegibilidade dos tokens BIT.

A proposta em questão ressalta que os tokens BIT atualmente mantidos pela FTX, uma empresa que enfrentou controvérsias e desafios regulatórios no passado, não devem ser automaticamente considerados elegíveis para conversão em tokens MNT. Cateatpeanut expôs diversos fatores de desqualificação que lançam dúvidas sobre a adequação desses tokens para a migração. Além disso, a proposta enfatiza que não existe um direito garantido de migração dos tokens BIT para MNT.

O processo de migração, que estava em andamento por meio de um contrato de migração on-chain, foi temporariamente pausado, aguardando o resultado da discussão e a subsequente votação sobre a proposta. A Mantle Network, que já havia anunciado sua fusão com a BitDAO em maio deste ano, está agora no centro de uma fase crítica da integração. A BitDAO é reconhecida por ser uma Organização Autônoma Descentralizada com um dos maiores tesouros de criptomoedas, atualmente avaliado em mais de US$ 3 bilhões.

A mudança em andamento envolve a transição do token de governança da BitDAO, conhecido como BIT, para o ecossistema da Mantle Network. Sob o novo ticker MNT, o token deverá desempenhar um papel fundamental na governança e nas operações da Mantle, impulsionando a colaboração entre as duas entidades.

Com a discussão em curso e o destino dos tokens BIT pendente, a comunidade cripto está atenta aos desdobramentos dessa fusão. A decisão resultante não apenas moldará o futuro dos tokens em questão, mas também pode servir como um exemplo de como projetos descentralizados enfrentam desafios complexos e tomam decisões coletivas para o benefício de suas comunidades.