Ação coletiva contra o Uniswap é rejeitada por falta de provas

Uniswap e fundadores eram acusados de frauda na bolsa

Uma ação coletiva contra a Uniswap foi rejeitada na terça-feira (29), depois que uma juiza federal concluiu que algumas das alegações eram "desprovidas de suporte factual". A reclamação original acusava que o Uniswap, o fundador Hayden Adams, Andreessen Horowitz e Paradigm causavam “fraude desenfreada” na bolsa

Além disso, o Uniswap foi acusado de oferecer e vender títulos não registrados e pressionado para um registro na Autoridade Reguladora da Indústria Financeira. A juíza Katherine Polk Failla, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, supervisionou o caso e emitiu a decisão sobre a demissão nessa terça-feira (29). 

“Devido à natureza descentralizada do Protocolo, as identidades dos emissores do Scam Token são basicamente desconhecidas e incognoscíveis, deixando os Requerentes com uma lesão identificável, mas nenhum réu identificável”, escreveu a juíza. Para Failla, os demandantes tinham a “esperança de que este Tribunal possa ignorar o fato de que o estado atual da regulamentação das criptomoedas os deixa sem recurso”.

Failla também rejeitou as alegações de que o Uniswap está envolvido em esquemas. O Tribunal concluiu que “os próprios contratos inteligentes aqui puderam ser executados legalmente, como acontece com a troca de criptomoedas Ethereum (ETH) e Bitcoin (BTC).

O diretor jurídico da Uniswap, Marvin Ammori, elogiou a decissão no Twitter e disse que o Tribunal concluiu que “o protocolo Uniswap tem uso principalmente legal e os desenvolvedores de protocolo não são responsáveis quando outros o utilizam indevidamente. A tendência nos tribunais é óbvia”.