Juiz exclui testemunhas de julgamento de Sam Bankman-Fried

Promotores argumentaram que essas testemunhas não possuíam critérios de depoimento pericial

Um juiz distrital dos EUA excluiu um advogado britânico, um professor da Universidade de Michigan e outros de testemunharem no próximo julgamento do ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried. A ordem do juiz Lewis Kaplan, emitida nessa quinta-feira (21), conseguiu traçar o que será discutido no julgamento, previsto para começar em 3 de outubro.

Um advogado britânico, Lawrence Akka, planejava testemunhar sobre o significado dos termos de serviços e obrigações da FTX. Kaplan disse que o testemunho era inadmissível, pois a opinião de um advogado estrangeiro sobre a lei inglesa não é relevante para um júri americano.

Os promotores proibiram sete testemunhas de depor, por dizerem que elas não atendiam os critérios de depoimento pericial. Porém, será concedido algum espaço para os depoimentos se as condições forem atendidas. 

Nessa lista estava Thomas Bishop, Brian Kim, Joseph Pimbley, Bradley Smith, Peter Vinella e Andrew Di Wu.  O único testemunho que Kaplan permitiu foi o de Peter Easton, um especialista governamental que falará sobre os depósitos fiduciários dos clientes.