Gemini nega acusações de retirada secreta de fundos da Genesis

Empresa diz que transferência de US$ 282 milhões foi para proteger clientes do Earn

A exchange de criptomoedas Gemini negou na quinta-feira (28) as alegações feitas pelo New York Post de que os cofundadores da empresa, Cameron e Tyler Winklevoss, retiraram secretamente milhões de dólares em fundos da Genesis. 

De acordo com o Post, os gêmeos Winklevoss retiraram os fundos em agosto de 2022, meses antes da Genesis suspender as retiradas dos clientes, o que deixou os clientes da Gemini Earn com fundos congelados. A Gemini disse que as alegações são "pura fantasia" e que os US$ 282 milhões retirados foram fundos da Earn desviados para uma reserva de liquidez para proteger os clientes. 
 

A Gemini também acusou a DCG, empresa-mãe da Genesis, e seu CEO, Barry Silbert, de estarem por trás de um artigo do Post que publicou as acusações iniciais e disse que essa foi “outra tentativa descarada de manipular a opinião pública”. “É bastante irônico que uma decisão que protegeu os usuários do Earn no valor de centenas de milhões de dólares tenha sido distorcida dessa forma", destacou a Gemini.

Essa reserva de liquidez é uma medida da Gemini de "financiar mais rapidamente seus pedidos de retorno e saque de empréstimo". A empresa faz isso segurando uma parte dos fundos do cliente designados para serem emprestados. 

"Você nomeia e autoriza a Gemini a ajustar essa reserva de tempos em tempos", afirma a página. Segundo a postagem do X, antigo Twitter, essa retirada de US$ 252 milhões serviu para um aumento na reserva.