Solana (SOL) introduz transferências confidenciais para maior privacidade em negociação de SPL

Atualização traz recursos de privacidade nativos para proteger informações sensíveis nos acordos

A atualização 1.16 do blockchain de prova de aposta da camada 1 Solana (SOL) abriu novos horizontes em termos de privacidade para os usuários de criptomoedas. A tão aguardada atualização trouxe consigo um recurso revolucionário conhecido como "Transferências Confidenciais", projetado para aprimorar a privacidade das transações de token SPL (Solana Program Library), permitindo que usuários realizem transações sem divulgar detalhes cruciais, como o valor da transação.

Essa versão foi desenvolvida durante dez meses e passou por uma auditoria minuciosa pela Halborn, empresa de segurança blockchain. A notícia da maioria de adoção de validadores para essa atualização foi anunciada em um post recente no blog da empresa de infraestrutura Solana, Helius Labs. A atualização v1.16 opera na testnet desde junho.

Uma das mudanças mais significativas introduzidas pelo Solana V1.16 é a implementação das Transferências Confidenciais, um avanço que pode revolucionar como as transações de criptomoedas são realizadas. Esse recurso, desenvolvido pelo Token2022, utiliza uma operação matemática conhecida como Twisted ElGamal Encryption para criptografar os valores das negociações.

Além disso, as transações são confirmadas por meio de protocolos Sigma, que pertencem ao grupo de provas de conhecimento zero. Esses protocolos permitem que uma parte, chamada de provador, demonstre à outra, o verificador, que possui um segredo específico, sem a necessidade de revelar o próprio segredo.

As implicações dessa introdução de recursos de privacidade nativos são significativas, especialmente no contexto das listagens em exchanges. Em muitas jurisdições, regulamentações rigorosas forçaram a retirada das moedas de privacidade de diversas plataformas.

A Binance, por exemplo, teve que retirar moedas de privacidade de sua lista de negociação na Bélgica, Espanha, França, Itália e Polônia devido às leis locais que visam garantir a transparência nas transações financeiras.