Ecossistema de criptomoedas na América Latina cresce nos últimos dois anos

Brasil lidera com maior número de empresas do setor

O ecossistema de criptomoedas na América Latina e no Caribe (ALC) cresceu de 2020 a 2022, segundo estudo publicado na quarta-feira (4) pela Universidade de Cambridge e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento. 

O relatório “Ecossistema de Criptoativos na América Latina e no Caribe” foi elaborado a partir de dados do Atlas Cambridge do Ecossistema Fintech, uma visualização dinâmica da indústria cripto. Ele registrou 175 empresas na região em 2022, o que significa que dobrou desde 2016. 

O estudo também constatou que as motivações dos investidores em criptomoedas na região mudaram ao longo dos anos. Antes de 2020, a especulação era a principal razão para comprar criptoativos, com investidores buscando lucro com o aumento dos preços dos ativos digitais. Atualmente o motivo é a cobertura da inflação e da desvalorização. Envio de remessas e pagamentos entre fronteiras também estão na lista. 

Brasil, Argentina e México são os países da região com os maiores números de empresas do setor. O Brasil recebe a primeira colocação com 4% das exchanges na região, 41% das empresas de pagamento digital e 27% das soluções de custódia de criptoativos.