Criptomoedas

Ativos de criptomoedas em ascensão: AUM alcança US$ 31,7 bilhões em outubro

Expectativas de aprovação de ETFs de Bitcoin (BTC) impulsionam mercado

27 OUT 2023 • POR Carlos Borges • 09h36
Foto: Reprodução (Sajad Nori/ Unsplash)

O mercado de ativos digitais negociados em bolsas e no mercado de balcão experimentou um notável avanço em outubro, com um aumento de 6,74% no total de ativos sob gestão (AUM), atingindo a marca de US$ 31,7 bilhões. Essa ascensão representa o primeiro aumento mensal desde julho e sugere uma mudança significativa no cenário das criptomoedas, de acordo com dados da administradora de benchmark CCData.

 

O otimismo é impulsionado pela expectativa de que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) dará sinal verde para uma série de fundos negociados em bolsa (ETFs) voltados para o investimento em Bitcoin (BTC) no início do próximo ano. Vale destacar que os ETFs representam uma maneira mais acessível e regulamentada de investir em criptomoedas, atraindo tanto investidores institucionais quanto varejistas.

 

O termo AUM, que significa Ativos sob Gestão, refere-se ao valor total de todos os ativos que uma instituição financeira administra em nome de seus clientes. Neste caso, esse valor atingiu US$ 31,7 bilhões, destacando a confiança no mercado de ativos digitais.

 

Em relação aos fluxos de fundos específicos para criptomoedas, os produtos baseados em BTC viram sua participação de mercado aumentar para 73,3%, em comparação com 70,5% em setembro. Além disso, o AUM desses produtos teve um crescimento de 11,1%, totalizando US$ 23,2 bilhões, conforme indicado no relatório.

 

No entanto, a história foi diferente para produtos vinculados ao Ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda em termos de valor de mercado. O AUM desses produtos sofreu uma queda de 5,45%, atingindo US$ 6,35 bilhões. A participação de mercado dos produtos relacionados ao ETH também diminuiu, passando de 22,6% em setembro para 20,1% em outubro.

 

Essas tendências divergentes entre o Bitcoin e o Ethereum resultaram em uma perda mensal de 15,6% na relação entre as duas criptomoedas.