Cauã Reymond processa Atlas Quantum por uso de imagem em campanha publicitária

Ator pede indenização de R$ 50 mil por danos morais

O ator Cauã Reymond entrou com uma ação na Justiça contra a extinta corretora Atlas Quantum, pedindo que a empresa seja impedida de usar sua imagem e que lhe pague uma indenização de R$ 50 mil por danos morais.

A Atlas Quantum contratou Cauã e a humorista Tatá Werneck em 2018 para promover seu negócio de arbitragem com criptomoedas. No entanto, o negócio se revelou um esquema de pirâmide financeira, que causou um prejuízo de R$ 2,6 bilhões aos investidores.

No processo, Cauã alega que foi contratado pela Atlas Quantum com base na boa fama da empresa no mercado. Porém, após o negócio ser desmascarado, o ator afirma que sua imagem foi abalada. O ator também argumenta que o próprio contrato com a empresa tinha uma cláusula que o isentava de responsabilidade caso a campanha publicitária fosse inidônea.

A ação de Cauã ocorre cerca de um mês após o ator ser convocado a comparecer na CPI das Pirâmides Financeiras. Mas, o Supremo Tribunal Federal emitiu um habeas corpus em favor do ator, impedindo que ele fosse ouvido pela CPI.