Justiça de SP determina avaliação de alexandritas apreendidas na Xland

Medida atende a pedido de Gustavo Scarpa, que investiu R$ 6,3 milhões na empresa

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que seja feito um laudo merceológico para avaliar o valor real de 20 quilos de alexandritas apreendidas pela Polícia Federal (PF) da empresa de criptomoedas Xland. O pedido foi feito pela representação pelo jogador do Atlético Mineiro, Gustavo Scarpa, que investiu R$ 6,3 milhões na Xland e alega ter sido lesado pela empresa. 

Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, nos autos do processo há um boleto que comprova a compra de 20,8 quilos de alexandritas pela Xland da empresa Andrade Gemas e Joias, sediada em Campo Formoso (BA), pelo valor de R$ 6 mil. 

No entanto, um laudo técnico assinado em março de 2022 pela gemóloga Weysida Carvalho atestou que as pedras apreendidas pela PF se tratam de alexandritas em estado bruto. Assim, as pederas não possuem lapidação. 

O atacante Willian Bigode, ex-companheiro de Scarpa no Palmeiras, também está envolvido no imbróglio. Ele é sócio da agência WLJC, que intermediou os investimentos dos jogadores Scarpa e Mayke na Xland. Mayke também investiu R$ 8,5 milhões na empresa e está movendo uma ação judicial contra ela. 

Willian Bigode se pronunciou sobre o caso no final da última semana. Ele afirmou que também foi vítima da empresa e que está focado em seu trabalho. 

Willian Bigode comenta sobre participação em esquema de criptomoedas

Após as declarações de Bigode, Gustavo Scarpa disse que acompanhou a entrevista do ex-companheiro de Palmeiras durante sua apresentação no Santos. “Preferia não comentar, mas tenho vontade de falar tudo o que penso dele e de tudo que ele fez. Estou esperando a Justiça ser feita”, completou.