Criptomoedas

Cientistas usam criptoativos para simular as origens da vida na Terra

Rede Golem permite estudo 100 mil vezes maior do que o anterior

26 JAN 2024 • POR Redação MyCryptoChannel • 15h24
Foto: Reprodução (NASA/ Unsplash)

Cientistas poloneses usaram a criptografia para criar uma simulação 100 mil vezes maior do que qualquer tentativa anterior de recriar as origens da vida na Terra. A rede Golem, uma plataforma de computação distribuída, permitiu aos pesquisadores realizar a simulação sem a necessidade de acesso a recursos de supercomputação. 

 

 

Os pesquisadores, do Instituto de Química Orgânica da Polônia, publicaram seus resultados em um artigo na revista acadêmica Chem. O artigo descreve como a rede Golem permitiu aos pesquisadores simular 11 bilhões de reações químicas usando 20 mil núcleos de CPU. 

 

 

Os cientistas pagaram 82 mil GLM à rede Golem para executar uma simulação. O valor da criptomoeda na época era de cerca de US$ 38 mil, mas agora vale cerca de US$ 17 mil. A equipe de pesquisa estima que executar a simulação com provedores de nuvem Web2 custaria US$ 80 mil. 

 

 

Abordagens de financiamento coletivo para pesquisas acadêmicas estão se tornando cada vez mais populares, e a criptografia está desempenhando um papel fundamental nesse crescimento. O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, tem vendido 2% de suas ações da COIN para financiar o ResearchHub, uma plataforma que permite que os cientistas financiem suas pesquisas por meio de criptomoedas.