Criptomoedas

Brasil lidera adoção de criptomoedas na américa latina com carteira diversificada

Bitcoin ainda predomina, mas altcoins e memecoins ganham espaço no território nacional

9 FEV 2024 • POR Redação MyCryptoChannel • 13h57
Reprodução: Rafaela Biazi/Unsplash

O Brasil se destaca como o mercado de criptomoedas mais diversificado da América Latina, de acordo com um relatório publicado pela exchange Bitso nesta quinta-feira (8). O país registrou um aumento anual de 31% em usuários, evidenciando a crescente popularidade dos ativos digitais na região. 

O Bitcoin (BTC) ainda é a principal criptomoeda no Brasil, representando 58% do portfólio total dos investidores. No entanto, as altcoins, excluindo Ethereum (ETH) e XRP (XRP), estão ganhando cada vez mais espaço, com uma participação de 17% - superior à média regional de 11%. 

O Brasil também se destaca pela popularidade das memecoins, especialmente a Shiba Inu (SHIB), que corresponde a 3% dos ativos digitais mantidos pelos brasileiros. O país ostenta o maior mercado de memecoins da América Latina e abriga a sexta maior comunidade mundial de usuários da plataforma X, onde essas moedas são particularmente populares. 

Em contraste com a diversificação em altcoins e memecoins, o Brasil apresenta a menor penetração de Ethereum entre seus investidores, com apenas 9% das participações totais. Essa discrepância em relação à média regional de 20% pode ser explicada pelo perfil de investimento brasileiro, que busca explorar novas oportunidades no universo das criptomoedas. 

A Colômbia e o México também registraram crescimentos expressivos em suas bases de usuários, com 60% e 18% de aumento anual, respectivamente. O perfil dos investidores em criptomoedas na América Latina é majoritariamente jovem, com 63% dos usuários abaixo de 34 anos. Essa faixa etária demonstra maior inclinação à adoção de tecnologia e possui alta penetração de internet, fatores que impulsionam o uso de criptoativos. 

O relatório também destaca um aumento significativo no envolvimento feminino com o setor de criptomoedas, especialmente em faixas etárias mais avançadas. A Colômbia e o Brasil se destacam nesse quesito, com participação feminina acima da média regional.