Kennedy Jr. promete acabar com a hostilidade regulatória às criptomoedas caso seja eleito nos EUA
O candidato à presidência dos EUA defende liberdade transacional e soberania financeira como questões centrais para as eleições de novembro
31 MAI 2024 • POR Redação MyCryptoChannel • 15h30Robert F. Kennedy Jr., candidato à presidência dos Estados Unidos, anunciou sua intenção de eliminar o que descreve como uma hostilidade regulatória em relação às criptomoedas se for eleito. Segundo Kennedy, a ameaça à "liberdade transacional" é um tema para os eleitores na eleição presidencial de novembro.
"Precisamos de soberania sobre nossas próprias carteiras e liberdade transacional", declarou Kennedy a repórteres durante a Consensus na última quinta-feira (30). Para ele, os estadunidenses precisam de “uma moeda descentralizada que seja transparente como uma defesa contra o totalitarismo”.
Kennedy criticou a administração Biden, afirmando que a hostilidade do governo ao Bitcoin está forçando a tecnologia a se deslocar para o exterior. Ele ainda disse que as leis americanas estão levando empresas de criptomoedas para a Suíça e Singapura. "Precisamos garantir que os Estados Unidos continuem sendo o centro da tecnologia blockchain."
Se eleito, Kennedy prometeu acabar com a hostilidade das entidades regulatórias, como o Federal Reserve, a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e a Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC), em relação às criptomoedas.
"Vou garantir que as criptomoedas sejam regulamentadas de maneira a proteger os consumidores de fraudes e esquemas de pump-and-dump", afirmou. "Moedas verdadeiramente descentralizadas devem ser incentivadas, e devemos incentivar o fluxo de capital para essas moedas."
Enquanto isso, o também candidato presidencial e ex-presidente Donald Trump prometeu, no início desta semana, que se eleito, garantiria que "o futuro das criptomoedas" fosse centrado nos EUA.
Kennedy, no entanto, enfrenta um caminho difícil, com apenas 9,8% das intenções de voto, de acordo com a pesquisa do FiveThirtyEight de 30 de maio, comparado aos 41,2% de Trump e 39,5% do presidente Joe Biden.