Regulamentações

Nomeações de Biden para CFTC podem impactar regulação de criptomoedas, diz TD Cowen

Banco de investimentos argumenta que escolhas presidenciais podem mudar abordagem em relação ao setor cripto

17 JUN 2024 • POR Redação MyCryptoChannel • 13h59
Foto: Ting Shen / Bloomberg

A recente decisão do presidente Joe Biden de nomear dois líderes para a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) pode ter um impacto significativo na regulação das criptomoedas nos Estados Unidos. De acordo com o banco de investimento TD Cowen, as nomeações podem influenciar a maneira como a agência abordará as criptomoedas no futuro. 

Na semana passada, Biden nomeou a comissária da CFTC, Christy Goldsmith Romero, para liderar a Federal Deposit Insurance Corporation e Kristin Johnson para o cargo de secretária adjunta para instituições financeiras no Departamento do Tesouro.  

Ambos os comissários têm pressionado a agência para emitir regras ou diretrizes que protejam os consumidores e resolvam conflitos de interesse relacionados às criptomoedas. 

Se Romero e Johnson assumirem seus novos papéis, a CFTC ficará composta pelo presidente democrata Rostin Behnam e pelos comissários republicanos Caroline Pham e Summer Mersinger, dando ao Partido Republicano uma maioria na comissão.  

Devido a essa mudança, a administração Biden deve agir rapidamente para preencher as duas vagas, conforme destacou o TD Cowen em uma nota divulgada nesta segunda-feira (17). No entanto, as substituições provavelmente não serão confirmadas até o outono. 

“No curto prazo, isso pode acabar sendo positivo para a criptografia, já que o presidente da CFTC, Rostin Behnam, tem sido um dos mais fortes defensores da criptografia nomeado pelo presidente Biden”, disse o TD Cowen Washington Research Group, liderado por Jaret Seiberg.  

A nomeação de Johnson e Romero pode trazer riscos à regulação de criptomoedas, especialmente se Biden for reeleito. “Isso representa algum risco para a criptografia no futuro, especialmente se o presidente Biden vencer um segundo mandato”, afirmou Jaret Seiberg, do TD Cowen Washington Research Group.