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X suspenso no Brasil e no mundo: veja outros países em que plataforma sofreu restrições

Além do Brasil, acesso ao antigo Twitter também é restrito na China, Rússia e Venezuela

6 SET 2024 • POR Redação MyCryptoChannel • 16h56
Divulgação: Twitter

A plataforma X, antigo Twitter, enfrenta um cenário de crescente restrição global, com bloqueios formais ou suspensões em pelo menos nove países, como o Brasil, China, Paquistão e Rússia.  

Suspensão do X no Brasil  

O Brasil se tornou mais recentemente parte dessa lista, após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a suspensão do acesso à rede social. A medida entrou em vigor na noite da última sexta-feira, 30 de agosto, após a empresa de Elon Musk falhar em nomear um representante legal no país dentro do prazo estabelecido de 24 horas. 

No território brasileiro, a suspensão do X foi uma reação a uma não conformidade com ordens judiciais, que exigem o cumprimento de determinações legais e o pagamento de multa de R$ 18 milhões.  

Suspensões ao redor do mundo  

Entre os países que impuseram restrições à plataforma recentemente está a Venezuela. Em agosto, Nicolás Maduro determinou a suspensão do X como parte de uma repressão ao debate sobre a legitimidade das eleições presidenciais de julho. 

 Maduro alegou que a plataforma incitava ódio e violência e inicialmente estabeleceu uma suspensão de dez dias, que foi prorrogada indefinidamente até que a empresa apresentasse documentação de conformidade com as leis locais. 

No Paquistão, o X está bloqueado desde fevereiro, durante um período eleitoral turbulento, com o governo citando preocupações de segurança nacional e integridade da nação. A restrição foi confirmada oficialmente em abril pelo Ministério do Interior, após um período de bloqueio não anunciado. 

Na Rússia, o Twitter já enfrentava restrições antes do início da invasão à Ucrânia, com bloqueios intensificados a partir de março de 2022. O governo russo justificou o bloqueio devido à falta de remoção de conteúdo ilegal e à necessidade de responder a políticas de sanções da União Europeia. O uso de VPNs é permitido, mas apenas aqueles aprovados pelo governo.