Criptomoedas

Investimentos em criptomoedas no Brasil atingem US$ 9 milhões: veja os números globais

Aportes brasileiros em criptoativos atingem R$ 51,2 milhões, com destaque para Bitcoin e Ethereum

21 OUT 2024 • POR Redação MyCryptoChannel • 14h45
Foto: Reprodução (Traxer / Unsplash)

Na última semana, os investimentos do Brasil em fundos baseados em criptomoedas atingiram US$ 9 milhões, ou R$ 51,2 milhões.  

O valor seguiu o movimento global de aumento nos aportes em criptoativos, que registraram um fluxo de entradas líquidas de US$ 2,19 bilhões. Esse é o maior valor desde julho deste ano, segundo dados divulgados pela gestora CoinShares. 

Investimento de criptomoedas por país  

Além do Brasil, outros países registraram fluxos de entrada e saída de capital no segmento de criptomoedas.  

Canadá, Suécia, Suíça, Alemanha e Hong Kong tiveram retiradas líquidas de US$ 19,9 milhões, US$ 18,2 milhões, US$ 14,9 milhões, US$ 6 milhões e US$ 1,5 milhão, respectivamente.  

No entanto, o movimento foi liderado pelos Estados Unidos, com entradas líquidas de US$ 2,27 bilhões, seguidos pela Austrália, com US$ 1,4 milhão em aportes. 

Criptomoedas em destaque  

Entre os principais criptoativos, o Bitcoin (BTC) continuou a liderar as entradas líquidas, com um aporte de US$ 2,13 bilhões na semana.  

O Ethereum (ETH) também teve um desempenho positivo, com US$ 57,5 milhões em novos investimentos.  

Outros ativos que registraram aumento de capital foram Short Bitcoin, Solana (SOL) e Litecoin (LTC), com US$ 12,3 milhões, US$ 2,4 milhões e US$ 1,7 milhão, respectivamente. 

Por outro lado, as maiores retiradas líquidas foram observadas em cestas multiativos, com saídas de US$ 5,3 milhões, e no Cardano (ADA), que registrou uma perda de US$ 1,5 milhão. 

Cenário político e econômico 

Para a CoinShares parte desse crescimento é devido a possível vitória republicana, do Donald Trump, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, que acontecem no próximo dia 5 de novembro.  

Entretanto, o cenário econômico também influenciou positivamente, com a divulgação de dados que afastaram a ideia de uma recessão nos EUA. Entre os dados, destacam-se o crescimento das vendas no varejo, a resiliência no mercado de trabalho e os bons resultados financeiros de grandes empresas.