Canary Capital solicita aprovação inédita de ETF de HBAR à SEC

Primeiro ETF de criptomoeda à vista envolvendo o HBAR da Hedera busca exposição direta ao ativo digital, sem o uso de derivativos

A Canary Capital solicitou à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) a aprovação de um fundo negociado em bolsa (ETF) para o ativo HBAR, nativo da rede Hedera. 

Este é o primeiro pedido de um fundo de criptomoeda à vista envolvendo o HBAR. 

Nesta terça-feira (12), a Canary Capital apresentou à SEC um registro S-1, documento formal no qual descreve as intenções do ETF. 

Segundo a proposta, o fundo será exclusivamente composto por HBAR, sem o uso de derivativos ou outros instrumentos financeiros, buscando fornecer uma exposição direta ao valor do ativo digital nativo da rede Hedera.

HBAR e a rede Hedera

O HBAR é o token nativo da Hedera, uma rede pública descentralizada que utiliza o algoritmo de consenso Hashgraph. 

Projetada para transações rápidas e seguras em uma escala global, a Hedera se diferencia por seu modelo de governança, que é administrado por um conselho composto por empresas e organizações. 

Dentro do ecossistema Hedera, o HBAR é utilizado para diversos fins, como alimentar aplicativos descentralizados, viabilizar transações e permitir a participação ativa na governança da rede. 

Outros ETFs 

Este movimento da Canary Capital segue uma série de outros registros de ETFs de criptomoedas, incluindo propostas de ETFs para Litecoin, Solana e XRP. 

Além disso, a empresa havia lançado anteriormente um HBAR Trust, destinado a investidores qualificados, ampliando sua oferta no mercado de criptomoedas.

O pedido da Canary Capital também ocorre em um cenário de possíveis mudanças regulatórias no setor de criptomoedas nos Estados Unidos. 

Com a eleição de Donald Trump, há uma expectativa crescente de que as políticas em relação às criptomoedas se tornem mais favoráveis para emissores de ETFs. 

Em declarações recentes, o presidente eleito sugeriu a possível demissão do atual presidente da SEC, Gary Gensler, o que pode indicar uma mudança na postura da agência em relação à regulação de criptoativos.