Cela de Braga Netto tem ar-condicionado e banheiro exclusivo. Veja todos os detalhes
Prisão foi autorizada por Alexandre de Moraes e investiga participação de Braga Netto em um plano golpista
16 DEZ 2024 • POR Redação MyCryptoChannel • 15h19O general Walter Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, foi preso no sábado (14) pela Polícia Federal (PF).
Por ser militar, ele tem direito a uma prisão especial. Veja os privilégios divulgados pela TV Globo.
Como é a prisão de Braga Netto?
Braga Netto está detido no comando da 1ª Divisão de Exército, na Vila Militar, no Rio de Janeiro.
A prisão do ex-ministro é realizada em um local improvisado, adequado apenas para o isolamento de um general de 4 estrelas, como ele, sem estrutura militar regular no Rio de Janeiro para esse tipo de detenção.
O general tem direito a uma prisão especial, com armário, geladeira, ar-condicionado, televisão, banheiro exclusivo e até quatro refeições diárias.
Prisão autorizada por Alexandre de Moraes
A prisão preventiva foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma operação que investiga uma suposta tentativa de golpe e homicídio de autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin.
Ele é acusado pela PF de ter participado ativamente da tentativa de subverter a ordem democrática e obstruir as investigações da PF, especialmente no que se refere à delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.
A PF destaca que Braga Netto teria sido o financiador da operação golpista, além de ter tentado impedir a coleta de provas e obstruir a entrega de informações relevantes ao processo.
Defesa de Braga Netto
Em uma nota divulgada no sábado (14), a defesa de Walter Braga Netto negou as acusações e reafirmou que o ex-ministro nunca tentou obstruir as investigações.
Detalhes sobre o plano de golpe
A operação Contragolpe da PF investiga os responsáveis por elaborar um plano de golpe para impedir a posse do governo eleito.
A investigação aponta que o plano, chamado “Punhal Verde e Amarelo” incluía também a execução de líderes políticos e autoridades, como o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.