Criptomoedas

Eike Batista lança token EIKE para financiar expansão da 'supercana'

Criptomoeda de Eike Batista visa financiar expansão de 70 mil hectares de supercana e promete alta produtividade para etanol e biomassa

26 FEV 2025 • POR Redação MyCryptoChannel • 16h16

O empresário Eike Batista anunciou token EIKE, uma criptomoeda criada para captar recursos e financiar a expansão da "supercana", uma variedade geneticamente aprimorada de cana-de-açúcar. O projeto é desenvolvida pela empresa Brazil Renewable X (BRXe). 

Criptomoeda do Eike Batista

Emitida na blockchain Solana (SOL), a criptomoeda foi escolhida devido às suas baixas taxas de transação e alta velocidade de operação. Os investidores que adquirirem os tokens terão exposição indireta ao crescimento da BRXe e aos setores de biocombustíveis, bioplásticos e biotecnologia.

De acordo com o CoinMarketCap, era negociado em queda de 24,86% nas últimas 4 horas, desde o seu lançamento a US$ 0.000003885. 

Em entrevista para o Money Times, o CEO da BRXd e sócio de Batista, Luis Rubio, ele afirmou que o token foi lançado para captar dinheiro e fazer um outro módulo de 70 mil hectares. 

O modelo econômico do token prevê um esquema de repartição de receitas a partir de 2028, quando a empresa começará a gerar lucro.

A distribuição do EIKE seguirá um modelo pré-definido: 79% da oferta ficará bloqueada com os fundadores e stakeholders do projeto, enquanto 10% (100 milhões de unidades) serão disponibilizados ao mercado na fase inicial, ao preço de US$ 1 por unidade. Outros 10% serão destinados a recompra e expansão, e 1% será usado para garantir liquidez inicial no par SOL/EIKE.

O que é a supercana? 

A tecnologia, desenvolvida pela empresa Brazil Renewable X (BRXe), promete aumentar em até três vezes a produtividade do etanol por hectare e gerar até 12 vezes mais biomassa.

Para Rubio, a "a supercana tem uma produtividade muito superior à cana convencional, tanto para etanol quanto para biomassa, possibilitando sua utilização em diversas aplicações, incluindo bioplásticos".

O projeto recebeu um compromisso de investimento de US$ 500 milhões do grupo Brasilinvest, liderado por Mário Garnero. 

Os recursos provêm de fundos dos Emirados Árabes e dos Estados Unidos e serão direcionados à ampliação do cultivo da supercana para 70 mil hectares, além da construção de três unidades de moagem no estado do Rio de Janeiro, próximo ao Porto do Açu.