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Bitcoin se recupera após queda e pode atingir US$ 140 mil, dizem especialistas

BTC sobe para US$ 82,6 mil e pode avançar até US$ 96 mil se romper resistência

11 ABR 2025 • POR Redação MyCryptoChannel • 13h50
Crédito: Pixabay

Após quedas para US$ 70 mil, Bitcoin (BTC) pode voltar a ser negociado acima de US$ 84 mil, apesar de dificuldades de ultrapassar o próximo nível de resistência. 

De acordo com o relatório da CryptoQuant da última quinta-feira (11), o BTC pode enfrentar uma resistência importante na faixa dos US$ 84 mil no curto prazo. Caso consiga ultrapassar esse patamar, o ativo poderá avançar até a próxima resistência, em torno de US$ 96 mil. 

No tarde desta sexta-feira (11), o Bitcoin era negociado a US$ 82,6 mil, registrando alta de 4,24% nas últimas 24 horas, de acordo com o CoinMarketCap. 

Volatilidade cresce com cenário político nos EUA 

As últimas semanas tem sido mosrtrado instalibidade para tanto para o setor de criptoativos quanto para os mercados tradicionais. As decisões tarifárias do presidente Donald Trump, anunciadas no início do mês, contribuíram para a instabilidade nos mercados globais.

No dia 1º de abril, o Bitcoin chegou a ultrapassar brevemente os US$ 85 mil, mas voltou a cair para US$ 76 mil na terça-feira (8). O recuo foi motivado pela insegurança causada pelas novas tarifas. No entanto, após o anúncio de uma pausa de 90 dias nas medidas comerciais, o Bitcoin reagiu positivamente.

Especialistas veem potencial de alta até junho

Para analistas como Bill Barhydt, CEO da Abra Global, o Bitcoin pode alcançar US$ 130 mil ou até US$ 140 mil nos próximos meses. Em publicação no X, antigo Twitter, ele afirmou que a criptomoeda segue a tendência das ações de tecnologia e que o mercado está aquecido. 

Apesar da oscilação, dados on-chain mostram um aumento na acumulação de BTC por investidores de longo prazo desde o final de fevereiro. De acordo com Fabio Plein, diretor regional da Coinbase, isso pode indicar confiança no médio e longo prazo, mesmo que não haja um salto imediato nos preços.

"Embora a acumulação por investidores de longo prazo não seja necessariamente indicativa de um salto iminente nos preços, acreditamos que sugere que parte do mercado vê o atual momento como uma oportunidade de compra", destacou Plein.