Bitcoin pode atingir US$ 2,4 milhões até 2030, diz Ark Invest
Projeção considera moedas inativas e aposta na adoção institucional da criptomoeda
25 ABR 2025 • POR Redação MyCryptoChannel • 10h00A Ark Invest, gestora liderada pela investidora Cathie Wood, revisou para cima sua projeção mais otimista para o preço do bitcoin até o ano de 2030. Agora, a expectativa é que a maior criptomoeda do mundo atinja a marca de US$ 2,4 milhões, superando em quase US$ 1 milhão a estimativa anterior, de US$ 1,5 milhão.
A nova previsão foi apresentada em um relatório publicado na última quinta-feira (24), assinado por David Puell, analista da própria Ark.
De diferente modo dos documentos anteriores, a análise leva em conta a oferta líquida de Bitcoin. Ou seja, desconta moedas perdidas ou inativas por longos períodos, e que possivelmente não retornarão à circulação.
Bitcoin pode seguir por dois caminhos
Assim, o novo modelo estima um crescimento anual composto (CAGR) de 72% entre o final de 2024 e o final de 2030. Essa taxa serviria de base para o cenário otimista, no qual o Bitcoin poderia ultrapassar os US$ 2 milhões em apenas seis anos.
De acordo com a avaliação, o Bitcoin pode avançar para dois cenários diferentes. O cenário base estima o preço da criptomoeda para US$ 1,2 milhão com um crescimento anual de 53%. Por outro lado, a previsão pessimista aponta para crescimento anual composto (CAGR) de 32%.
Puell destaca que a metodologia experimental adotada nesse relatório é mais agressiva que o modelo oficial da Ark, mas fornece uma visão mais detalhada da escassez real do BTC.
Investimento institucional influencia cenário otimista
De acordo com o análise, o principal impulsionador do cenário otimista é a adoção crescente do BTC por investidores institucionais.
Por outro lado, o uso do BTC em mercados emergentes também influenciam. Para Puell, as “baixas barreiras de entrada fornecem aos indivíduos com conexões de internet em mercados emergentes acesso a uma alternativa de investimento que pode proporcionar valorização de capital ao longo do tempo”.
Isso se opõe “a alocações defensivas como o dólar americano, para preservar o poder de compra e evitar as desvalorizações de suas próprias moedas nacionais”.