quinta, 28 de novembro, 2024

Regulamentações

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FCA impõe restrições à Rebuilding Society no Reino Unido

Autoridade de Conduta Financeira determina que empresa não pode promover serviços financeiros de criptoativos não autorizados

sábado, 14 de outubro, 2023 - 10:00

Redação MyCryptoChannel

A Autoridade de Conduta Financeira (FCA) do Reino Unido tomou medidas enérgicas contra a Rebuilding Society, impondo restrições significativas às suas atividades de promoção financeira em relação aos serviços de criptoativos não autorizados. As medidas foram anunciadas nesta terça-feira (10) em resposta a preocupações sobre a conformidade com as regulamentações financeiras.

 

Segundo a intervenção da FCA, a Rebuilding Society foi proibida de realizar promoções financeiras em nome de provedores de serviços de criptmoedas não autorizados. A interferência exige que a empresa retire quaisquer aprovações anteriores de promoção financeira que tenha concedido a entidades sem aprovação.

 

Além disso, a FCA ordenou que a Rebuilding Society informasse aos clientes que utilizam seu serviço de promoções financeiras terceirizado que não pode aprovar conteúdo de pessoas ou entidades não autorizadas. A empresa também está obrigada a retirar qualquer anúncio que ofereça seus serviços para aprovar promoções financeiras de entidades não autorizadas.

 

A Rebuilding Society, uma empresa que se especializou em serviços de aprovação de promoções financeiras, havia anunciado seu novo serviço no final de agosto. A medida da FCA surge como um golpe inesperado para a empresa e coloca em questão sua capacidade de continuar a operar nesse setor.

Regulamentação

CVM suspende atividades de seis empresas ligadas a investimentos em forex e criptomoedas

Stop order impede captação de investidores brasileiros por empresas que operam com a marca Zero Markets

sexta, 22 de novembro, 2024 - 15:53

Redação MyCryptoChannel

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou nesta sexta-feira (22) a emissão de um stop order (suspensão) contra seis empresas que oferecem investimentos em forex, ações, índices, commodities e criptomoedas no Brasil.  

A decisão, publicada no Ato Declaratório 22.733/2024, determina a suspensão imediata das operações de captação de clientes brasileiros. 

As empresas afetadas são: 

  • Zero Markets Brasil Consultoria e Análise de Valores Mobiliários Ltda. 
  • Zero Securites PTY LTD 
  • Zero Markets LLC 
  • Zero Markets (NZ) Limited 
  • Zero Financial PTY LTD 
  • Zero Financial LTD 

Atividades sem autorização 

De acordo com a CVM, essas empresas, que utilizam a marca Zero Markets e mantêm o site www.zeromarkets.com/br e perfis em redes sociais, não possuem autorização para operar ou captar recursos no Brasil, conforme previsto na Lei nº 6.385/1976, que regulamenta o mercado de valores mobiliários no país. 

A Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI) identificou indícios de que as empresas utilizam as plataformas para atrair investidores brasileiros, oferecendo operações em valores mobiliários sem a devida regulamentação. 

Suspensão e penalidades 

A CVM determinou a suspensão imediata de quaisquer ofertas públicas diretas ou indiretas de investimentos a residentes no Brasil.  

Em caso de descumprimento, as empresas e quaisquer envolvidos estarão sujeitos a uma multa diária de R$ 1.000, além de outras penalidades aplicáveis após a tramitação de um processo administrativo sancionador. 

Regulamentações

Exigências e sanções: Câmara aprova PL que regula exchanges de criptomoedas

Câmara aprovou um projeto que exige sede no Brasil e práticas de compliance para exchanges de criptoativos

quarta, 13 de novembro, 2024 - 19:31

Redação MyCryptoChannel

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A medida é parte das investigações que envolvem o ex-presidente, relacionados a diversos inquéritos em andamento no Supremo. 

Com isso, qualquer viagem ao exterior de Bolsonaro precisaria ser autorizada pela Corte.

Na última terça-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 4932/2023, que estabelece uma série de medidas regulatórias para exchanges de criptomoedas no Brasil. 

A legislação exige que essas empresas possuam sede no país e adotem práticas de prevenção à lavagem de dinheiro. O projeto segue agora para apreciação do Senado Federal.

Regras de compliance e prevenção de crimes financeiros

O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) à versão que foi originalmente aprovada pela CPI das Pirâmides Financeiras, também chamada de CPI das Criptomoedas, que investigou o uso de ativos digitais em fraudes financeiras. 

De acordo com o deputado Ribeiro, é fundamental que as plataformas de ativos virtuais sejam regulamentadas para evitar o uso dessas tecnologias para a lavagem de dinheiro e envio ilegal de recursos ao exterior.

“É crucial estabelecer, imediatamente, algum tipo de prática de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo no setor de ativos virtuais”, disse. 

Exigências e penalidades

O projeto também determina que as exchanges registrem todas as transações superiores a R$ 10 mil, incluindo operações com ativos digitais, títulos, metais e moedas estrangeiras. 

Essas informações deverão ser fornecidas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sempre que solicitado, preservando o sigilo das transações. 

Além disso, qualquer transação com indícios de lavagem de dinheiro deverá ser comunicada ao Coaf.

Caso descumpram as normas, as plataformas de criptoativos estarão sujeitas a sanções previstas na lei de processo administrativo, com atuação tanto do Banco Central (BC) quanto da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O projeto ainda estabelece que as transferências financeiras entre clientes e prestadores de serviços de ativos virtuais deverão ocorrer por meio de contas bancárias em instituições aprovadas pelo BC.


Repercussão e próximos passos


Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), o texto representa um avanço significativo na regulamentação dos criptoativos, trazendo mais segurança aos investidores que, segundo ele, têm sido vítimas de fraudes no setor.

“Traz várias medidas para combater fraudes, como exigir que as corretoras sejam constituídas no Brasil”, afirmou.