sexta, 29 de novembro, 2024

Regulamentações

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Regulação reduz atividades ilícitas em criptomoedas, diz relatório

TRM Labs analisou 21 jurisdições e concluiu que países com regimes regulatórios mais completos apresentaram taxas mais baixas de crimes

segunda, 08 de janeiro, 2024 - 11:26

Redação MyCryptoChannel

Uma análise da empresa de análise de blockchain TRM Labs mostrou que os provedores de serviços de criptomoedas em países com regimes regulatórios completos tiveram taxas mais baixas de atividades ilícitas do que aqueles em jurisdições menos regulamentadas em 2023. 

 

 

O estudo, publicado em um relatório nesta segunda-feira (8), revisou a política global de criptoativos de 2023 em 21 jurisdições que representam 70% da exposição global à criptomoedas. A análise descobriu que até 80% das 21 jurisdições adotaram medidas para reforçar a supervisão das criptomoedas e além de que quase metade avançou especificamente nas medidas de proteção ao consumidor. 

 

 

“Embora persistam diferenças nas filosofias e prioridades nacionais, observamos uma convergência em direção a certos padrões”, destaca o relatório. “Esta crescente maturidade regulatória e maior foco no cumprimento por parte do setor privado já impactaram as atividades financeiras ilícitas.” 

 

 

A análise mostra que em 2024 os EUA avançarão em misturadores e atualização as avaliações nacionais de risco sobre lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Além disso, nesse ano, permanecerão questões no espaço DeFi – por exemplo, “onde reside a responsabilidade e a prestação de contas e como os reguladores podem exercer na prática supervisão e autoridade”.  

 

Regulamentação

CVM suspende atividades de seis empresas ligadas a investimentos em forex e criptomoedas

Stop order impede captação de investidores brasileiros por empresas que operam com a marca Zero Markets

sexta, 22 de novembro, 2024 - 15:53

Redação MyCryptoChannel

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou nesta sexta-feira (22) a emissão de um stop order (suspensão) contra seis empresas que oferecem investimentos em forex, ações, índices, commodities e criptomoedas no Brasil.  

A decisão, publicada no Ato Declaratório 22.733/2024, determina a suspensão imediata das operações de captação de clientes brasileiros. 

As empresas afetadas são: 

  • Zero Markets Brasil Consultoria e Análise de Valores Mobiliários Ltda. 
  • Zero Securites PTY LTD 
  • Zero Markets LLC 
  • Zero Markets (NZ) Limited 
  • Zero Financial PTY LTD 
  • Zero Financial LTD 

Atividades sem autorização 

De acordo com a CVM, essas empresas, que utilizam a marca Zero Markets e mantêm o site www.zeromarkets.com/br e perfis em redes sociais, não possuem autorização para operar ou captar recursos no Brasil, conforme previsto na Lei nº 6.385/1976, que regulamenta o mercado de valores mobiliários no país. 

A Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI) identificou indícios de que as empresas utilizam as plataformas para atrair investidores brasileiros, oferecendo operações em valores mobiliários sem a devida regulamentação. 

Suspensão e penalidades 

A CVM determinou a suspensão imediata de quaisquer ofertas públicas diretas ou indiretas de investimentos a residentes no Brasil.  

Em caso de descumprimento, as empresas e quaisquer envolvidos estarão sujeitos a uma multa diária de R$ 1.000, além de outras penalidades aplicáveis após a tramitação de um processo administrativo sancionador. 

Regulamentações

Exigências e sanções: Câmara aprova PL que regula exchanges de criptomoedas

Câmara aprovou um projeto que exige sede no Brasil e práticas de compliance para exchanges de criptoativos

quarta, 13 de novembro, 2024 - 19:31

Redação MyCryptoChannel

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A medida é parte das investigações que envolvem o ex-presidente, relacionados a diversos inquéritos em andamento no Supremo. 

Com isso, qualquer viagem ao exterior de Bolsonaro precisaria ser autorizada pela Corte.

Na última terça-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 4932/2023, que estabelece uma série de medidas regulatórias para exchanges de criptomoedas no Brasil. 

A legislação exige que essas empresas possuam sede no país e adotem práticas de prevenção à lavagem de dinheiro. O projeto segue agora para apreciação do Senado Federal.

Regras de compliance e prevenção de crimes financeiros

O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) à versão que foi originalmente aprovada pela CPI das Pirâmides Financeiras, também chamada de CPI das Criptomoedas, que investigou o uso de ativos digitais em fraudes financeiras. 

De acordo com o deputado Ribeiro, é fundamental que as plataformas de ativos virtuais sejam regulamentadas para evitar o uso dessas tecnologias para a lavagem de dinheiro e envio ilegal de recursos ao exterior.

“É crucial estabelecer, imediatamente, algum tipo de prática de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo no setor de ativos virtuais”, disse. 

Exigências e penalidades

O projeto também determina que as exchanges registrem todas as transações superiores a R$ 10 mil, incluindo operações com ativos digitais, títulos, metais e moedas estrangeiras. 

Essas informações deverão ser fornecidas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sempre que solicitado, preservando o sigilo das transações. 

Além disso, qualquer transação com indícios de lavagem de dinheiro deverá ser comunicada ao Coaf.

Caso descumpram as normas, as plataformas de criptoativos estarão sujeitas a sanções previstas na lei de processo administrativo, com atuação tanto do Banco Central (BC) quanto da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O projeto ainda estabelece que as transferências financeiras entre clientes e prestadores de serviços de ativos virtuais deverão ocorrer por meio de contas bancárias em instituições aprovadas pelo BC.


Repercussão e próximos passos


Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), o texto representa um avanço significativo na regulamentação dos criptoativos, trazendo mais segurança aos investidores que, segundo ele, têm sido vítimas de fraudes no setor.

“Traz várias medidas para combater fraudes, como exigir que as corretoras sejam constituídas no Brasil”, afirmou.