Em um comunicado, Hester Peirce, comissária da Comissão de Valores Mobiliários (SEC), expressou sua profunda preocupação com a abordagem regulatória da agência em relação à startup de criptomoedas LBRY.
A comissária argumentou que “não há caminho para uma empresa como a LBRY entrar e registrar sua oferta de token funcional”. “Mesmo que uma empresa conseguisse registrar sua oferta de tokens, não seria um esforço particularmente útil”, destacou Peirce. Segundo ela, a conformidade é importante para os investidores.
A comissária falou sobre o assunto após a declaração da LBRY Inc., em 19 de outubro, anunciando o fechamento da empresa, anos após a SEC ter acusado a startup de vender títulos não registrados e de ter arrecadado mais de US$ 11 milhões. “Não apoiei a apresentação do caso, mas não pude falar publicamente sobre as minhas preocupações enquanto o caso estava em litígio”, acrescentou Peirce.
Ela disse que “a ação da Comissão forçou um grupo de empresários a abandonar o que construíram. A nossa reacção desproporcional neste caso irá dissuadir as pessoas de experimentarem a tecnologia blockchain, que LBRY descreve apropriadamente como “tecnologia que permite a dissidência”.