segunda, 21 de abril, 2025

SEC

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ICE é multada em US$ 10 milhões por falha em notificar ataque cibernético

SEC disse que empresa identificou ameaça, mas não comunicou incidente aos responsáveis legais

quarta, 22 de maio, 2024 - 18:39

Redação MyCryptoChannel

A Intercontinental Exchange (ICE), que opera a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), foi multada em US$ 10 milhões por falhar em notificar as autoridades sobre um ataque cibernético que atingiu sua rede em 2021.  

A sanção foi imposta pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) em comunicado divulgado nesta quarta-feira (22). A violação de segurança, descoberta em abril de 2021, envolveu um código malicioso inserido em um dispositivo de rede virtual privada (VPN) que disponibilizou acesso à rede corporativa da ICE.  

Segundo a SEC, a empresa identificou a ameaça, mas não comunicou o incidente aos responsáveis legais e de conformidade em suas subsidiárias, incluindo a NYSE, por vários dias. 

A Regulação de Conformidade e Integridade dos Sistemas (Regulation SCI) da SEC exige que as empresas informem imediatamente a agência sobre qualquer incidente significativo de segurança cibernética. 

O Diretor de Fiscalização da SEC, Gurbir Grewal, ressaltou a importância da notificação imediata em casos como esse: "Quando se trata de segurança cibernética, especialmente eventos em intermediários de mercado críticos, cada segundo conta e quatro dias podem ser uma eternidade." 

A ação de fiscalização afetou várias subsidiárias da ICE,  omo a Archipelago Trading Services Inc, NYSE American LLC, NYSE Arca Inc, ICE Clear Credit LLC, ICE Clear Europe Ltd, NYSE Chicago Inc e NYSE National Inc. Além da multa, a Corporação de Automação da Indústria de Valores Mobiliários concordou em firmar um acordo de cessar e desistir. 

 

SEC

Paul Atkins avança no Senado para SEC e pode transformar regulamentação cripto

Indicação de Atkins pode trazer mudanças regulatórias para ativos digitais

quinta, 03 de abril, 2025 - 17:18

Redação MyCryptoChannel

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O Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos aprovou a nomeação de Paul Atkins para a presidência da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e isso pode otimizar o setor de criptomoedas. A decisão, tomada em sessão realizada no dia 3 de abril, contou com 13 votos favoráveis e 11 contrários. 

O presidente do comitê, senador Tim Scott, argumentou que Atkins traria "clareza muito necessária para ativos digitais". Por outro lado, a senadora Elizabeth Warren manifestou preocupação com a indicação. 

Ela alegou que a nomeação poderá favorecer figuras polêmicas como o ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, e o CEO da Tesla, Elon Musk, que, segundo ela, buscam enfraquecer agências regulatórias. 

Mudanças na SEC 

A indicação de Atkins está alinhada às promessas de campanha de Donald Trump, que afirmou que demitiria Gensler no primeiro dia de seu segundo mandato. Sob a gestão interina de Mark Uyeda, a SEC abandonou várias ações contra empresas de criptoativos, incluindo processos contra companhias cujos executivos contribuíram para a campanha de Trump, como a Ripple Labs.

Caso aprovado pelo Senado, Atkins exercerá dois mandatos consecutivos: o primeiro, assumindo o restante do período de Gary Gensler, que se encerra em junho de 2026; e o segundo, com duração até 2031. A decisão ocorre em um momento de incerteza regulatória, especialmente no setor de criptoativos.

Outras nomeações 

O comitê também aprovou outras nomeações, incluindo Jonathan Gould como Controlador da Moeda, Luke Pettit como Secretário Assistente do Tesouro e Marcus Molinaro como Administrador Federal de Trânsito. A sessão teve participação limitada de democratas, com Warren representando ausentes por meio de procuração. 
 

Stablecoins

USDC é a stablecoin mais adquirida na América Latina em 2024, superando o Bitcoin

De acordo com levantamento da Bitso, USDC se torna a moeda mais comprada na América Latina e no Brasil por preocupações com economias locais

sexta, 14 de março, 2025 - 13:10

Redação MyCryptoChannel

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Pela primeira vez, a stablecoin USDC, lastreada no dólar americano, foi o criptoativo mais adquirido pelos investidores da América Latina no ano 2024, de acordo com a pesquisa Panorama Cripto na América Latina, realizada pela exchange Bitso. 

A pesquisa revela que a USDC representou 24% do volume total de compras de criptoativos na região no último ano, superando o Bitcoin (BTC), que teve 22%.

As stablecoins dominaram as compras de criptoativos na América Latina, representando 39% do volume total, uma valorização em relação aos 30% registrados em 2023. 

A USDT, outra stablecoin, ocupou a terceira posição com 15%, demonstrando uma preferência crescente por essas moedas digitais atreladas a ativos tradicionais.

Crescimento das stablecoins no Brasil

No Brasil, a tendência observada na América Latina se repete. As stablecoins, USDC e USDT, representaram 26% das aquisições de criptomoedas em 2024, com o Bitcoin ficando em segundo lugar com 22% das compras. 

O estudo também apontou um aumento significativo nas memecoins, com destaque para o token PEPE, que viu um crescimento de 12 pontos percentuais na participação nas carteiras dos investidores brasileiros em comparação com 2023. 

Para Bárbara Espir, Country Manager da Bitso Brasil, isso é sinal do amadurecimento do mercado brasileiro, com os investidores se tornando mais experientes e diversificando suas carteiras de ativos digitais.

O que impulsiona o sucesso das stablecoins?

As stablecoins são criptomoedas cujo valor está atrelado a outros ativos, como o dólar, o real ou commodities como o ouro. O principal objetivo dessas moedas digitais é manter um valor estável, facilitando a circulação de valores na blockchain.

A pesquisa da Bitso aponta que, em 2024, a instabilidade econômica em países da América Latina, como Brasil, Argentina, Colômbia e México, impulsionou a adoção das stablecoins. 

A desvalorização das moedas locais em relação ao dólar fez com que investidores buscassem essas moedas digitais como uma forma de proteger seu poder de compra e dolarizar seus portfólios.