terça, 22 de abril, 2025

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Paul Atkins assume como presidente da SEC e regulamentação de criptomoedas é prioridade máxima

Indicado por Donald Trump, novo presidente da SEC promete regulação menos punitiva para o mercado de ativos digitais

terça, 22 de abril, 2025 - 10:20

Redação MyCryptoChannel

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) empossou na última segunda-feira (22) Paul Atkins como seu novo presidente. A nomeação, feita pelo presidente Donald Trump em janeiro, foi aprovada no início de abril pelo Senado, com 13 votos favoráveis e 11 contrários.

Com histórico pró-cripto, Atkins retorna à SEC com a promessa de tornar a regulação mais favorável para as criptomoedas. De acordo com o presidente do comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos, senador Tim Scott, Atkins traria "clareza muito necessária para ativos digitais" 

Atkins já ocupou o cargo de comissário da SEC entre 2002 e 2008, durante o governo de George W. Bush. Após seu primeiro mandato, fundou a consultoria Patomak Global Partners, que atende instituições financeiras tradicionais, corretoras de criptoativos e projetos de finanças descentralizadas (DeFi).

Indicação de Donald Trump

Em indicação, Donald Trump afirmou que Atkins “acredita na promessa de mercados de capital robustos e inovadores, que sejam responsivos às necessidades dos investidores e que forneçam o capital necessário para tornar nossa economia a melhor do mundo”.

O presidente dos Estados Unidos ainda afirmou que Atkins entende a importância de ativos digitais e tecnologias emergentes para impulsionar o crescimento econômico dos Estados Unidos.

Paul Atkins e regulação para criptomoedas 

Durante audiência no Comitê Bancário do Senado, Atkins afirmou que sua principal missão será construir uma estrutura regulatória para o ecossistema cripto. “Essa será uma prioridade máxima”, declarou o novo presidente.

A postura marca um contraste com a abordagem anterior adotada por Gary Gensler, que utilizava o modelo de "regulamentação por aplicação", sendo criticado por diversos atores do mercado por falta de clareza jurídica e excesso de ações punitivas. 

Atkins exercerá dois mandatos consecutivos: o primeiro, assumindo o restante do período de Gary Gensler, que se encerra em junho de 2026; e o segundo, com duração até 2031. 
 

SEC

Paul Atkins avança no Senado para SEC e pode transformar regulamentação cripto

Indicação de Atkins pode trazer mudanças regulatórias para ativos digitais

quinta, 03 de abril, 2025 - 17:18

Redação MyCryptoChannel

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O Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos aprovou a nomeação de Paul Atkins para a presidência da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e isso pode otimizar o setor de criptomoedas. A decisão, tomada em sessão realizada no dia 3 de abril, contou com 13 votos favoráveis e 11 contrários. 

O presidente do comitê, senador Tim Scott, argumentou que Atkins traria "clareza muito necessária para ativos digitais". Por outro lado, a senadora Elizabeth Warren manifestou preocupação com a indicação. 

Ela alegou que a nomeação poderá favorecer figuras polêmicas como o ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, e o CEO da Tesla, Elon Musk, que, segundo ela, buscam enfraquecer agências regulatórias. 

Mudanças na SEC 

A indicação de Atkins está alinhada às promessas de campanha de Donald Trump, que afirmou que demitiria Gensler no primeiro dia de seu segundo mandato. Sob a gestão interina de Mark Uyeda, a SEC abandonou várias ações contra empresas de criptoativos, incluindo processos contra companhias cujos executivos contribuíram para a campanha de Trump, como a Ripple Labs.

Caso aprovado pelo Senado, Atkins exercerá dois mandatos consecutivos: o primeiro, assumindo o restante do período de Gary Gensler, que se encerra em junho de 2026; e o segundo, com duração até 2031. A decisão ocorre em um momento de incerteza regulatória, especialmente no setor de criptoativos.

Outras nomeações 

O comitê também aprovou outras nomeações, incluindo Jonathan Gould como Controlador da Moeda, Luke Pettit como Secretário Assistente do Tesouro e Marcus Molinaro como Administrador Federal de Trânsito. A sessão teve participação limitada de democratas, com Warren representando ausentes por meio de procuração. 
 

Stablecoins

USDC é a stablecoin mais adquirida na América Latina em 2024, superando o Bitcoin

De acordo com levantamento da Bitso, USDC se torna a moeda mais comprada na América Latina e no Brasil por preocupações com economias locais

sexta, 14 de março, 2025 - 13:10

Redação MyCryptoChannel

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Pela primeira vez, a stablecoin USDC, lastreada no dólar americano, foi o criptoativo mais adquirido pelos investidores da América Latina no ano 2024, de acordo com a pesquisa Panorama Cripto na América Latina, realizada pela exchange Bitso. 

A pesquisa revela que a USDC representou 24% do volume total de compras de criptoativos na região no último ano, superando o Bitcoin (BTC), que teve 22%.

As stablecoins dominaram as compras de criptoativos na América Latina, representando 39% do volume total, uma valorização em relação aos 30% registrados em 2023. 

A USDT, outra stablecoin, ocupou a terceira posição com 15%, demonstrando uma preferência crescente por essas moedas digitais atreladas a ativos tradicionais.

Crescimento das stablecoins no Brasil

No Brasil, a tendência observada na América Latina se repete. As stablecoins, USDC e USDT, representaram 26% das aquisições de criptomoedas em 2024, com o Bitcoin ficando em segundo lugar com 22% das compras. 

O estudo também apontou um aumento significativo nas memecoins, com destaque para o token PEPE, que viu um crescimento de 12 pontos percentuais na participação nas carteiras dos investidores brasileiros em comparação com 2023. 

Para Bárbara Espir, Country Manager da Bitso Brasil, isso é sinal do amadurecimento do mercado brasileiro, com os investidores se tornando mais experientes e diversificando suas carteiras de ativos digitais.

O que impulsiona o sucesso das stablecoins?

As stablecoins são criptomoedas cujo valor está atrelado a outros ativos, como o dólar, o real ou commodities como o ouro. O principal objetivo dessas moedas digitais é manter um valor estável, facilitando a circulação de valores na blockchain.

A pesquisa da Bitso aponta que, em 2024, a instabilidade econômica em países da América Latina, como Brasil, Argentina, Colômbia e México, impulsionou a adoção das stablecoins. 

A desvalorização das moedas locais em relação ao dólar fez com que investidores buscassem essas moedas digitais como uma forma de proteger seu poder de compra e dolarizar seus portfólios.