quinta, 10 de abril, 2025

SEC

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SEC revela que ataque de troca de SIM causou anúncio falso de ETF Bitcoin (BTC)

Autenticação multifator estava desativada na conta do regulador

terça, 23 de janeiro, 2024 - 11:08

Redação MyCryptoChannel

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) revelou na segunda-feira (22) que o anúncio falso de aprovação de um ETF Bitcoin à vista foi o resultado de um ataque de troca de SIM.  

 

 

Em um comunicado, a SEC disse que sua conta no Twitter @SECGov foi "comprometida" por uma parte não autorizada que obteve o controle do número de telefone celular da agência associado à conta.“Uma vez no controle do número de telefone, a parte não autorizada redefiniu a senha da conta @SECGov”, escreveu o regulador.  

 

 

A SEC ainda firmou que "continuando a coordenar com diversas entidades policiais e de supervisão federal” para descobrir como a operadora permitiu a troca de SIM e como eles sabia, qual número de estava associado a conta. Segundo o regulador, a autenticação multifator (MFA) em sua conta do Twitter foi desativada a pedido de sua equipe desde julho de 2023. 

 

 

O incidente criou um caos no mercado de criptomoedas, que estava ansioso pela decisão da SEC sobre a aprovação ou rejeição de vários ETFs Bitcoin à vista antes do prazo limite. Após o tweet do presidente da SEC, Gary Gensler, retirando o anúncio falso, seguido por um tweet de acompanhamento da própria conta da SEC, o preço do Bitcoin (BTC) despencou.  

Stablecoins

USDC é a stablecoin mais adquirida na América Latina em 2024, superando o Bitcoin

De acordo com levantamento da Bitso, USDC se torna a moeda mais comprada na América Latina e no Brasil por preocupações com economias locais

sexta, 14 de março, 2025 - 13:10

Redação MyCryptoChannel

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Pela primeira vez, a stablecoin USDC, lastreada no dólar americano, foi o criptoativo mais adquirido pelos investidores da América Latina no ano 2024, de acordo com a pesquisa Panorama Cripto na América Latina, realizada pela exchange Bitso. 

A pesquisa revela que a USDC representou 24% do volume total de compras de criptoativos na região no último ano, superando o Bitcoin (BTC), que teve 22%.

As stablecoins dominaram as compras de criptoativos na América Latina, representando 39% do volume total, uma valorização em relação aos 30% registrados em 2023. 

A USDT, outra stablecoin, ocupou a terceira posição com 15%, demonstrando uma preferência crescente por essas moedas digitais atreladas a ativos tradicionais.

Crescimento das stablecoins no Brasil

No Brasil, a tendência observada na América Latina se repete. As stablecoins, USDC e USDT, representaram 26% das aquisições de criptomoedas em 2024, com o Bitcoin ficando em segundo lugar com 22% das compras. 

O estudo também apontou um aumento significativo nas memecoins, com destaque para o token PEPE, que viu um crescimento de 12 pontos percentuais na participação nas carteiras dos investidores brasileiros em comparação com 2023. 

Para Bárbara Espir, Country Manager da Bitso Brasil, isso é sinal do amadurecimento do mercado brasileiro, com os investidores se tornando mais experientes e diversificando suas carteiras de ativos digitais.

O que impulsiona o sucesso das stablecoins?

As stablecoins são criptomoedas cujo valor está atrelado a outros ativos, como o dólar, o real ou commodities como o ouro. O principal objetivo dessas moedas digitais é manter um valor estável, facilitando a circulação de valores na blockchain.

A pesquisa da Bitso aponta que, em 2024, a instabilidade econômica em países da América Latina, como Brasil, Argentina, Colômbia e México, impulsionou a adoção das stablecoins. 

A desvalorização das moedas locais em relação ao dólar fez com que investidores buscassem essas moedas digitais como uma forma de proteger seu poder de compra e dolarizar seus portfólios.
 

SEC

Robinhood Crypto sai vitoriosa: SEC encerra investigação sem ação legal

Após uma investigação iniciada em maio de 2024, a SEC decidiu encerrar o processo sem medidas contra a Robinhood Crypto

segunda, 24 de fevereiro, 2025 - 12:57

Redação MyCryptoChannel

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A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) anunciou o encerramento da investigação sobre a plataforma de negociação Robinhood Crypto sem que houvesse qualquer ação de execução.  

A empresa, em comunicado oficial, afirmou que recebeu um aviso da SEC, no qual foi informada de que a investigação foi concluída e que não se prosseguirá com nenhuma ação em relação à Robinhood.  

“Aplaudimos a decisão da equipe de encerrar esta investigação sem nenhuma ação”, afirmou o Diretor Jurídico, de Conformidade e de Assuntos Corporativos da Robinhood Markets, Inc, Dan Gallagher.  

Para ele, “esta investigação nunca deveria ter sido aberta”. “Robinhood Crypto sempre respeitou e sempre respeitará as leis federais de valores mobiliários e nunca permitiu transações em valores mobiliários”, explicou  

A investigação tinha sido iniciada após o envio de um Aviso Wells à empresa em maio de 2024, notificando sobre uma possível ação legal. 

Investigação contra Robinhood  

A investigação tinha sido iniciada após o envio de um Aviso Wells à empresa em maio de 2024, notificando sobre uma possível ação legal.  

No aviso, a empresa foi informada que poderia ser acusada por violar a lei de valores mobiliários dentro de sua unidade de criptomoedas.  

Na época, o Dan Gallagher afirmou que "firmemente que os ativos listados em nossa plataforma não são valores mobiliários e estamos ansiosos para nos envolver com a SEC para deixar claro o quão fraco seria qualquer caso contra a Robinhood”. 

Nesta segunda-feira (24), o Diretor Jurídico da empresa resaltou que a “Robinhood Crypto sempre respeitou e sempre respeitará as leis federais de valores mobiliários e nunca permitiu transações em valores mobiliários”.  

Ações da Robinhood  

Após o anúncio, as ações da Robinhood (HOOD) na NASDAQ registrou um leve aumento. No entanto, por volta das 12:53 (horário de Brasília), os papéis da companhia recuavam em 6,59%.  

Ao mesmo tempo, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mundo também apresentava queda. O BTC registrava desvalorização 1,47% a US$ 94 mil.