quarta, 08 de janeiro, 2025

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Bitcoin vai acabar com o dólar? Analistas do Citi afirmam que stablecoins reforçam moeda americana

Reservas em dólares e títulos americanos colocam stablecoins como aliadas do sistema financeiro tradicional

quarta, 11 de dezembro, 2024 - 16:22

Redação MyCryptoChannel

Analistas do Citi afirmam que as stablecoins, em vez de desbancar o dólar americano, estão ajudando ainda mais sua posição no cenário global.  

Segundo o relatório divulgado, as stablecoins — que representam mais de 80% do volume de negociação de criptomoedas — desafiam a ideia inicial de que o Bitcoin (BTC) poderia enfraquecer a hegemonia do dólar. 

“Criptomoedas como o bitcoin foram concebidas como rivais das moedas emitidas por bancos centrais. De fato, alguns acreditavam — e continuam a acreditar — que o bitcoin poderia acabar com a hegemonia do dólar americano”, disseram os analistas.  

Para eles, “as stablecoins — que respondem por mais de quatro quintos do volume de negociação de criptomoedas — estão desafiando essa narrativa”.  

Papel das stablecoins  

As stablecoins, como Tether (USDT) e Circle (USDC), mantêm reservas em dólares americanos e títulos do Tesouro dos EUA, o que fortalece a posição da moeda norte-americana.  

O Citi destaca que uma maior regulamentação das stablecoins pelo governo dos Estados Unidos poderia não apenas legitimar ainda mais esses ativos, mas também aumentar a demanda por títulos do Tesouro, ampliando a influência do dólar no mercado global. 

"Se for assim, a demanda por letras do Tesouro dos EUA de emissores de stablecoins pode crescer de cerca de 1% das compras hoje", afirmaram os analistas.  

"Em vez de usurpar o dólar, portanto, essa variedade de criptomoeda poderia tornar os dólares mais acessíveis ao mundo e reforçar o domínio global de longa data da moeda dos EUA." 

Adoção crescente das stablecoin  

O impacto das stablecoins é notável em termos de uso.  

Segundo o relatório do Citi, o volume de transações com stablecoins atingiu US$ 5,5 trilhões no primeiro trimestre de 2024, superando os US$ 3,9 trilhões processados pela Visa no mesmo período.  

Essa expansão acelerada levou empresas tradicionais, como Visa e PayPal, a adaptarem suas estratégias, lançando stablecoins próprias ou aceitando transações com stablecoins de terceiros. 

 

Stablecoins

Ripple USD (RLUSD) chega aos mercados globais após aprovação de NYDFS

Stablecoin lastreada em dólar será negociada em plataformas como Uphold e CoinMENA a partir de amanhã

segunda, 16 de dezembro, 2024 - 13:27

Redação MyCryptoChannel

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A Ripple, empresa responsável pela blockchain do XRP, confirmou o lançamento global de sua stablecoin Ripple USD (RLUSD) para a próxima terça-feira (17).   

A novidade surge após a aprovação do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS) para sua entrada nos mercados financeiros.  

Lançamento da RLUSD 

Em um anúncio realizado nesta segunda-feira (16), a Ripple revelou que a stablecoin RLUSD, que é 100% lastreada pelo dólar americano, começará a ser negociada em várias exchanges globais amanhã.  

Onde estará disponível stablecoin da Ripple? 

O RLUSD será inicialmente disponível em plataformas e exchanges de destaque, como Uphold, MoonPay, Archax e CoinMENA.  

A Ripple aposta que sua rede de parceiros globais ajudará a impulsionar a adoção da stablecoin em diversas regiões, como as Américas, Ásia-Pacífico, Reino Unido e Oriente Médio. 

Em breve, também será listado em outras exchanges, incluindo Bitso, Bitstamp e Mercado Bitcoin.  

Futuro da Ripple 

A Ripple vê o RLUSD como uma ferramenta para a negociação de ativos tokenizados, como commodities e títulos, além de integrar o sistema em protocolos de finanças descentralizadas.  

A empresa já processou US$ 70 bilhões em 90 mercados ao redor do mundo por meio de seu Ripple Payments.  

Raghuram Rajan e Kenneth Montgomery, agora parte do conselho consultivo, destacaram o potencial das stablecoins para revolucionar o setor de pagamentos.  

"As stablecoins podem se tornar a espinha dorsal dos pagamentos privados ao oferecer uma alternativa segura, escalável e eficiente aos sistemas tradicionais ", afirmou Rajan. 

Stablecoins

Stablecoin brasileira anuncia expansão para 20 exchanges internacionais

Lançada pelo Consórcio BRL1, a moeda digital busca maior integração no mercado internacional

sexta, 22 de novembro, 2024 - 12:44

Redação MyCryptoChannel

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O Consórcio BRL1, responsável pela criação da stablecoin brasileira BRL1, anunciou sua próxima expansão para 20 exchanges internacionais, segundo o Cointelegraph. 

A novidade foi divulgada durante o Criptorama, evento realizado pela Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) no espaço Cainvest, em São Paulo. 

Parcerias globais 

O projeto é fruto da colaboração entre empresas como Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin e Cainvest.  

Segundo o consórcio, a BRL1 planeja integrar-se a plataformas de destaque em locais como Cidade do México, São Francisco, Londres, Luxemburgo, Dubai, Singapura, Gibraltar, Buenos Aires e Taipei, entre outros. 

Charles Aboulafia, CEO da Cainvest, disse que as 20 novas exchanges reforçam a “visão de construir um mercado de ativos digitais mais integrado e acessível para os brasileiros e investidores globais”.  

“Com a BRL1, estamos entregando um ativo digital estável, seguro e com liquidez garantida, ideal para transações internacionais e para quem deseja investir com confiança”, completou Aboulafia.  

O que é o Consórcio BRL1?  

Lançada nas redes Ethereum e Polygon, a BRL1 é totalmente lastreada em reais e títulos públicos brasileiros.  

Com uma emissão inicial de R$ 10 milhões, a stablecoin busca oferecer maior estabilidade e confiabilidade no mercado de criptomoedas, promovendo transações locais e internacionais de forma mais eficiente. 

Bárbara Espir, country manager da Bitso no Brasil, destacou o diferencial da iniciativa: “Estamos construindo todos os detalhes deste projeto com muito cuidado para que a BRL1 beneficie tanto pessoas quanto empresas no Brasil”  

“Nosso objetivo é explorar o potencial das stablecoins para proporcionar transações mais rápidas, acessíveis e transparentes”, concluiu Bárbara.