quinta, 21 de novembro, 2024

Stablecoins

A+ A-

Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin e Cainvest lançam stablecoin pareada ao real

Com uma emissão inicial de R$ 10 milhões, a BRL1 é fruto de colaboração entre grandes players do mercado cripto brasileiro e será lançada até o final de 2024

segunda, 07 de outubro, 2024 - 13:36

Redação MyCryptoChannel

Quatro grandes nomes do mercado de criptotomoedas brasileiro, Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin (MB) e Cainvest, anunciaram a formação de um consórcio para o lançamento da BRL1, uma stablecoin pareada ao real.  

A iniciativa tem como objetivo proporcionar transações mais rápidas e eficientes entre as exchanges e abrir novas possibilidades de uso no mercado global de ativos digitais. 

A BRL1, que estará disponível nas exchanges até o final deste ano, é fruto da colaboração entre empresas que tradicionalmente competem no mercado, mas que decidiram unir forças para promover o crescimento do ecossistema cripto no Brasil.  

“Nossa prioridade é desenvolver o mercado de ativos digitais no Brasil, e acreditamos que a colaboração é a chave para alcançar esse objetivo”, afirmou Fabrício Tota, Diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin. 

A BRL1 será totalmente lastreada em reais e títulos do governo brasileiro, com uma primeira emissão de R$ 10 milhões. Além disso, ela será implementada nas redes Ethereum e Polygon. 

Bárbara Espir, country manager da Bitso no Brasil, destacou que o consórcio está trabalhando com cautela para garantir que a BRL1 atenda às necessidades do mercado.  

“Estamos construindo todos os detalhes deste projeto com muito cuidado para que a BRL1 beneficie o máximo de pessoas e empresas que operam no Brasil e explore o potencial das stablecoins em promover transações locais e pagamentos internacionais mais baratos, rápidos e transparentes”, disse Bárbara. 

O consórcio projeta que, em um ano, a stablecoin alcance um volume de emissão de 100 milhões de unidades. A expectativa é que a BRL1 também colabore com iniciativas do Banco Central, como o Drex.  

Stablecoins

Disputa por novas stablecoins: Robinhood e outras empresas com planos de lançamento

Robinhood avalia a possibilidade de lançar uma stablecoin, e Revolut e BitGo também se preparam para adentrar o mercado

sexta, 27 de setembro, 2024 - 16:49

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

A disputa pelo mercado de stablecoins está se intensificando, com a Robinhood, conhecida plataforma de negociação de ativos digitais, avaliando a possibilidade de lançar sua própria criptomoeda atrelada a ativos estáveis.  

Embora um porta-voz da empresa tenha declarado que não há "planos iminentes" para a emissão de uma stablecoin, a movimentação demonstra o crescente interesse no setor, segundo a Bloomberg. 

Atualmente, a Robinhood oferece a negociação de diversos ativos digitais, incluindo a stablecoin USDC, emitida pela Circle. As stablecoins são moedas digitais projetadas para serem atreladas a ativos estáveis, sendo o dólar americano o mais comum entre elas.  

Além da Robinhood, outras empresas também estão planejando lançar suas próprias stablecoins. A Revolut, fintech sediada no Reino Unido, está entre as empresas que podem anunciar uma stablecoin em breve.  

No entanto, devido a desafios regulatórios, a Revolut encerrou seus serviços de criptomoeda nos Estados Unidos quase um ano atrás, o que levanta dúvidas sobre a disponibilidade de sua nova moeda no mercado americano. Se lançada, não está claro se a stablecoin da Revolut será atrelada ao dólar ou à libra esterlina. 

Na mesma ideia, a BitGo, uma empresa de custódia de ativos digitais, também revelou recentemente seus planos para lançar uma stablecoin atrelada ao dólar.  

Stablecoins

Terraform Labs recebe aprovação para encerrar operações e pagar credores

Empresa envolvida no colapso da stablecoin Terra USD recebe autorização judicial para encerrar suas atividades e se compromete a pagar até US$ 442 milhões aos credores

quinta, 19 de setembro, 2024 - 17:33

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

A Terraform Labs, conhecida por sua stablecoin Terra, recebeu aprovação de um tribunal de falências para encerrar suas operações, conforme relatado pela Reuters. A empresa estima que pagará entre US$ 184,5 milhões e US$ 442,2 milhões às partes interessadas como parte do processo de falência. 

A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) acusou a empresa e seu cofundador, Do Kwon, de fraudes relacionadas à stablecoin Terra USD (UST), que colapsou em fevereiro do ano passado. O processo foi resolvido há alguns meses.  

As negociações sobre os valores das multas apontados pelas partes do processo eram bem diferentes. Os advogados da Terraform e Kwon defendiam uma multa de cerca de US$ 1 milhão, enquanto a SEC propôs US$ 5,3 bilhões. 

Em junho, a Terraform concordou em pagar US$ 4,7 bilhões em multas no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York, incluindo US$ 3,58 bilhões em restituição e US$ 420 milhões em multa civil. Além disso, o acordo impediu Kwon de atuar como executivo ou diretor de qualquer empresa pública. 

A SEC, por sua vez, informou que sua reivindicação será paga após os credores serem reembolsados no processo de falência. Segundo os termos do plano de liquidação proposto, a agência recuperará sua reivindicação apenas depois que os investidores prejudicados e outros credores não garantidos forem integralmente compensados.  

A SEC enfatizou que, se todos os ativos da Terraform forem distribuídos conforme o plano, os recursos monetários dela serão considerados satisfeitos.