sexta, 21 de fevereiro, 2025

Stablecoins

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Braza Bank lança stablecoin BBRL, nova criptomoeda lastreada ao real

Nova stablecoin do Braza Bank promete maior estabilidade em transações financeiras e será disponibilizado no primeiro trimestre de 2025

terça, 18 de fevereiro, 2025 - 17:26

Redação MyCryptoChannel

O Braza Bank anunciou nesta última terça-feira (18), o lançamento de sua nova stablecoin, o BBRL, uma criptomoeda lastreada ao real. 

A novidade será disponibilizada primeiramente aos clientes do Braza On, aplicativo de câmbio da instituição, com previsão de lançamento ainda no primeiro trimestre de 2025. 

A stablecoin, desenvolvida na blockchain de camada 1 (L1) XRP Ledger, promete promover mais estabilidade nas transações financeiras e ampliar o acesso ao mercado digital para brasileiros e empresas.

Nova stablecoin BBRL

O Braza Bank já havia disponibilizado o BBRL para clientes institucionais, mas com o novo lançamento, o banco expande a oferta para o público de varejo. 

De acordo com Marcelo Sacomori, CEO do Grupo Braza, a instituição se posiciona para atender tanto empresas quanto pessoas físicas. 

"Nos posicionamos para começar a vendê-las no mercado institucional, para empresas do Brasil que possuem demanda de compra e, ao longo do ano, conquistamos uma parte significativa desse mercado", declarou Sacomori.

A stablecoin, ao ser lastreada ao real, cria um meio de pagamento seguro e transparente para transferências internacionais e investimentos. “Com o BBRL, os brasileiros e empresas nacionais ganham novas alternativas para se proteger da volatilidade e agilizar suas operações, contribuindo para um ecossistema financeiro mais inclusivo e eficiente”, afirmou.

Transferências internacionais 

Sacomori disse que “essa stablecoin não só permite levar transferências internacionais transparentes, investimentos e transações comerciais estáveis, como também promove eficiência e segurança no mercado”. De acordo com o ele, o objetivo da empresa é “construir uma rede que confere uma alta liquidez para ela”. 

Braza Bank está se preparando para as possíveis regulamentações a serem emitidas pelo Banco Central (BC), o que poderá abrir ainda mais portas para a expansão do mercado de criptoativos no país. 

“Estamos com um olhar bem positivo e bem preparados, especialmente para essa questão. Além disso, estamos prontos para receber as exchanges no Brasil e acompanhar os ajustes finos no mercado de câmbio”, concluiu.

Drex e BBRL

O lançamento da stablecoin BBRL pode também contribuir para o fortalecimento do Braza Bank na segunda fase do Drex, a moeda digital brasileira emitida pelo Banco Central (CBDC). 


A empresa integra um dos consórcios participantes do Drex e já propôs casos de uso que envolvem blockchain pública e tokenização de ativos. “Os casos de uso ainda estão sendo selecionados, mas estamos positivos que serão em um futuro próximo”, destacou Sacomori.
 

Stablecoins

Bitso lança programa global de aceleração para startups de stablecoins na América Latina

"The Push" procura impulsionar o ecossistema de pagamentos com até US$ 250 mil em investimentos

terça, 28 de janeiro, 2025 - 13:35

Redação MyCryptoChannel

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A Bitso Business, braço B2B da Bitso, anunciou nesta terça-feira (28) o lançamento de "The Push", o primeiro programa global de aceleração voltado para startups de stablecoins com foco na América Latina.  

O objetivo é apoiar empresas inovadoras que buscam superar desafios e transformar o ecossistema de pagamentos transfronteiriços na região, utilizando tecnologias como blockchain e stablecoins.  

Para isso, programa selecionará até cinco startups para receberem mentoria especializada e investimentos de até US$ 250 mil, além de US$ 50 mil em créditos para co-desenvolver soluções com a infraestrutura da Bitso. 

Crescimento da América Latina 

Um estudo realizado pela Bitso Business, intitulado “Ecossistema de Stablecoins na América Latina: um guia para líderes empresariais globais”, revela que a América Latina é a região de maior crescimento no mercado de remessas.  

A previsão é de que o setor de pagamentos B2B alcance a marca de US$ 1,37 trilhão de até 2030, superando os US$ 600 bilhões registrados em 2023. 

No entanto, apesar do panorama positivo, as startups enfrentam uma série de obstáculos na região, como infraestrutura tecnológica deficiente, desafios de conformidade regulatória, segurança digital, prevenção a fraudes e questões de inclusão financeira.  

Como funciona o The Push?  

O programa "The Push" é uma resposta aos desafios enfrentados pelas startups de fintechs, oferecendo um pacote robusto de benefícios.  

Além dos investimentos de até US$ 250 mil, as empresas selecionadas terão acesso à ao líderes da Bitso, que possuem dez anos de experiência em sistemas bancários, liquidez, infraestrutura e regulação, fundamentais para o sucesso em mercados financeiros emergentes, de acordo com Imran Ahmad, Gerente Geral da Bitso Business.  

“Estamos entusiasmados em expandir nosso ecossistema e co-desenvolver a próxima geração de soluções financeiras que promovam o desenvolvimento sustentável da região”, afirmou Ahmad.  

Como se inscrever?  

As inscrições para o "The Push" estão abertas até o dia 17 de março.  

Startups interessadas podem se inscrever diretamente no site do programa, onde também estão disponíveis informações detalhadas, Termos e Condições.  

Stablecoins

USDT registra maior queda semanal na capitalização de mercado desde colapso da FTX

Implementação do MiCA na Europa impacta diretamente maior stablecoin do mundo

quinta, 02 de janeiro, 2025 - 14:38

Redação MyCryptoChannel

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A principal stablecoin atrelada ao dólar, USDT (Tether), enfrentou sua maior queda semanal na capitalização de mercado desde o colapso da FTX em novembro de 2022. 

Na época, entre 10 a 17 de novembro de 2022, quando a capitalização do USDT despencou 5,7% após a crise da FTX.

Impacto do MiCA

A regulamentação MiCA trouxe alguns novos requisitos para emissores de stablecoins, incluindo mandatos de reserva e liquidez. 

Os pequenos emissores agora devem manter 30% de suas reservas em bancos comerciais de baixo risco na UE. Por outro lado, emissores maiores, como a Tether, precisam garantir 60% ou mais em bancos, segundo Agne Linge, chefe de crescimento da WeFi.

Após a entrada em vigor da regulamentação dos Mercados de Criptoativos (MiCA) na União Europeia, em 30 de dezembro, o valor de mercado do USDT caiu 1,2%, passando de US$ 138,8 bilhões para aproximadamente US$ 137 bilhões.

Dificuldades para grandes emissores 

Linge afirmou que atender a esses requisitos pode ser inviável para empresas como a Tether sem impactar o ecossistema cripto mais amplo. 

No entanto, graças à alta capitalização e margens de lucro da Tether — com previsão de lucro de US$ 10 bilhões até o final do ano — as operações da empresa continuam protegidas contra interrupções regionais imediatas.

Além disso, muitos países da UE oferecem períodos de transição de até 18 meses para que emissores se adaptem ou se retirem do mercado europeu.

Capitalização do Tether

Nos últimos 14 dias, a capitalização de mercado do USDT caiu 2,7%, indo de uma alta recorde de US$ 141 bilhões em 19 de dezembro para os níveis atuais. 

Apesar disso, a Tether tem utilizado suas reservas de caixa substanciais para diversificar produtos e mitigar riscos associados às suas operações.