sábado, 19 de abril, 2025

Stablecoins

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Circle (USDC) entra no caso da SEC contra Binance em defesa das stablecoins como pagamento

Empresa por trás do USDC desafia alegações da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA sobre violações das leis em relação às moedas

sexta, 29 de setembro, 2023 - 08:52

Redação MyCryptoChannel

Em mais uma reviravolta do caso envolvendo a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) e a exchange de criptomoedas Binance, a Circle (USDC) entrou no processo nesta sexta-feira (29). A SEC moveu ação judicial contra a Binance e seu CEO, Changpeng Zhao, em junho, alegando supostas violações das leis locais de valores mobiliários. As alegações centrais da SEC incluíram a venda de títulos não registrados pela afiliada da Binance, BAM Trading, que incluía a criptomoeda BNB e o stablecoin BUSD.

 

Em um comunicado apresentado na última quinta-feira (28), a Circle lançou uma defesa vigorosa, contestando as alegações da SEC. A empresa argumenta que as stablecoins projetadas para fins de pagamento "não possuem as características essenciais de um contrato de investimento" e, portanto, não se enquadram nas competências regulatórias da SEC. A Circle também enfatizou que os usuários dessas stablecoins não têm a expectativa de obter lucro ao mantê-las, de acordo com um relatório da CoinDesk.

 

A entrada da Circle neste caso acrescenta uma dimensão adicional à batalha legal em andamento, que já atraiu a atenção de toda a comunidade de criptomoedas e reguladores financeiros. A defesa das stablecoins como um meio de pagamento e não como títulos não registrados será um argumento crucial no processo.

 

Os stablecoins, como o USDC, tornaram-se elementos fundamentais do ecossistema cripto, permitindo transferências rápidas e estáveis de valor no blockchain. A segurança e a eficiência dessas moedas digitais são altamente valorizadas por empresas e indivíduos que desejam evitar a volatilidade associada a outras criptomoedas, como o Bitcoin (BTC).

 

Informações obtidas pela CoinDesk.

Stablecoins

Criptomoedas no Itaú? Banco analisa possibilidade de stablecoin própria

Guto Antunes, head de ativos digitais do Itaú, relata planos do banco, porém destaca a necessidade de aguardar regulamentação do Banco Central

quarta, 02 de abril, 2025 - 14:26

Redação MyCryptoChannel

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O Itaú quer acompanhar o desenvolvimento do setor de criptomoedas no Brasil. Durante um evento em São Paulo, realizado na quarta-feira (1º), Guto Antunes, head de ativos digitais do banco, afirmou que a instituição estuda maneiras de ampliar sua atuação com Bitcoin (BTC) e stablecoins.

O executivo destacou que as recentes políticas pró-cripto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, somadas à crescente adoção institucional do Bitcoin por empresas e governos, marcam um ponto de mudança no mercado. 

De acordo com Antunes, essa movimentação acelera a integração das criptomoedas ao sistema financeiro tradicional, criando um ecossistema híbrido que combina inovação e segurança regulatória.

Para ele, a principal mudança no debate sobre criptoativos não é mais sua viabilidade, mas sim como os governos podem utilizá-los como instrumentos de controle monetário. No entanto, Antunes ressalta que ainda há muitas incertezas sobre a regulamentação. 

Stablecoins no radar do Itaú

Diante desse cenário, o Itaú estuda a possibilidade de lançar sua própria stablecoin. Antunes revelou que “sempre esteve no radar do Itaú essa questão das stablecoins”. 

"Não podemos ignorar a força que a blockchain tem para liquidar transações de forma atômica, e as stablecoins facilitam todo esse processo", afirmou o executivo. Ele ressaltou que o banco aguarda à Consulta Pública 111/2024 do Banco Central, que pode definir as diretrizes para esse mercado no país.

“Dependemos da consulta para entender o que podemos fazer. As stablecoins já são úteis para o cliente, mas precisamos saber como avançar nesse tema”, destacou o executivo. 

Debate sobre autocustódia e regulamentação

Um dos pontos mais polêmicos da regulação proposta pelo Banco Central é a proibição da transmissão de ativos virtuais denominados em moeda estrangeira para carteiras autocustodiadas. Antunes defende que o BC adote um sistema de aprovação de stablecoins, permitindo o controle necessário sem prejudicar a inovação no setor.


 

Stablecoins

Binance descontinua negociação de USDT na União Europeia

Exchange removeu a negociação de USDT e outras stablecoins na EEA devido ao regulamento MiCA

terça, 01 de abril, 2025 - 18:42

Redação MyCryptoChannel

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A Binance descontinuou os pares de negociação spot envolvendo o USDT da Tether na Área Econômica Europeia (EEA), conforme o Regulamento de Mercados em Criptoativos (MiCA). A mudança faz parte de um plano anunciado em março, que estabelecia o fim da negociação desses tokens até 31 de março de 2025.

Binance segue novas regras para stablecoins

O regulamento MiCA, que quer padronizar o mercado de criptoativos na União Europeia, impõe restrições a stablecoins que não se adequam aos critérios estabelecidos. Como resultado, a Binance removeu diversos pares de negociação spot, incluindo tokens como Dai (DAI), TrueUSD (TUSD), Pax Dollar (USDP) e TerraClassicUSD (USTC).

Apesar disso, usuários da Binance na EEA ainda podem armazenar esses ativos em suas carteiras e negociá-los em contratos perpétuos, o que mantém algumas opções para investidores que utilizam essas stablecoins.

Outras exchanges seguem o mesmo caminho

A Binance não foi a única plataforma a remover pares de negociação spot de stablecoins não conformes com o MiCA. A Kraken também anunciou restrições semelhantes e, desde 24 de março, limitou o USDT ao modo de venda na EEA, impedindo novos depósitos ou compras do token na região.

O plano de deslistagem da Kraken incluiu cinco tokens principais: USDT, PayPal USD (PYUSD), Tether EURt (EURT), TrueUSD e TerraClassicUSD. A decisão da exchange reforça a necessidade de adaptação ao novo cenário regulatório europeu.