sábado, 26 de abril, 2025

Stablecoins

A+ A-

Coinbase zera taxas para PYUSD em parceria com PayPal

Integração permite liquidação direta com stablecoin e isenção de taxas na Coinbase

quinta, 24 de abril, 2025 - 15:23

Redação MyCryptoChannel

A exchange Coinbase e o PayPal anunciaram uma parceria para aumentar o uso da stablecoin PYUSD. A partir de agora, as transações com o ativo dentro da plataforma da Coinbase serão isentas de taxas, e os usuários poderão resgatar diretamente os valores em dólares.

De acordo com o vice-presidente sênior de blockchain, criptomoedas e moedas digitais do PayPal, Jose Fernandez da Ponte, a conexão entre bases de consumidores do PayPal e da Coinbase gera uma “uma combinação realmente muito poderosa”. 

Crescimento da PYUSD

As stablecoins são criptomoedas que mantêm paridade com moedas fiduciárias, e atualmente, o mercado global dessas moedas ultrapassa US$ 238 bilhões, de acordo com a CoinGecko. A PYUSD tem uma capitalização de mercado menor com cerca de US$ 872 milhões. 

Porém, a integração com a Coinbase pode mudar esse cenário. “Queremos estabelecer a PYUSD como a melhor stablecoin para pagamentos”, declarou Fernandez da Ponte. 

Liquidação direta em stablecoin

Um dos principais avanços da parceria está na possibilidade de liquidação direta em PYUSD para comerciantes da rede do PayPal, dispensando os sistemas financeiros tradicionais. 

Já Lauren Abendschein, chefe global de vendas institucionais da Coinbase, destacou que a iniciativa também visa popularizar o uso de stablecoins fora do universo cripto: “É uma parceria que visa promover o futuro dos pagamentos globais.” 
 

Stablecoins

Stablecoin da família Trump emite mais de 113 milhões de tokens e cresce na BNB Chain

Vinculada ao dólar e emitida pela WLFI, stablecoin USD1 atrai usuários com transações sem taxas

quinta, 17 de abril, 2025 - 11:26

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

A stablecoin USD1, vinculada à World Liberty Financial (WLFI), criada por membros da família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cresce mais a cada dia. Segundo dados da Dune Analytics, mais de 113 milhões de tokens já foram emitidos até abril de 2025.

Já que stablecoins são atreladas a moedas fiduciárias, e o USD1 está conectado ao dólar americano, brasileiros podem comprar essa criptomoeda a R$ 5,86 nesta quinta-feira (17).

Isenção de taxas atrai novos usuários para stablecoin da família Trump

Cerca de 90% desse montante está concentrado na BNB Chain, rede da Binance para finanças descentralizadas (DeFi). O crescimento da stablecoin se intensificou após a entrada da USD1 em uma iniciativa da BNB Chain que isenta os usuários do pagamento de taxas em determinadas transações com stablecoins.

A política de “taxa zero” foi criada para incentivar o uso de ativos estáveis no ecossistema DeFi. Atualmente, aproximadamente US$ 101 milhões em USD1 circulam dentro da rede. 

A BNB Chain se destaca em relação a outras redes como a Ethereum (ETH), onde as taxas ainda são altas para transações pequenas. 

Investimentos na World Liberty Financial 

A expansão da WLFI ainda ganhou apoio da DWF Labs, uma das principais empresas de capital de risco do setor cripto. A firma anunciou a compra de US$ 25 milhões em tokens WLFI e a abertura de um escritório em Nova York.

Além disso, a DWF Labs pretende oferecer liquidez à stablecoin USD1, ampliando sua presença nos mercados.

 

Stablecoins

Banco Central defende que stablecoins seja limitada a criptoativos lastreados em moedas nacionais

Durante debate na Câmara sobre regulamentação de ativos digitais, BC sugeriu que stablecoins sejam limitadas a moedas fiduciárias para evitar conflitos regulatórios

quarta, 09 de abril, 2025 - 10:43

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O Banco Central (BC) defendeu que a definição legal de stablecoins no Brasil seja limitada exclusivamente a criptoativos lastreados em moedas fiduciárias. 

A proposta foi apresentada durante uma reunião técnica promovida pela Câmara dos Deputados, no âmbito da discussão do Projeto de Lei 4308/2024, de autoria do deputado federal Aureo Ribeiro (SD-RJ), que trata da regulação desses ativos no país.

Como stablecoin é definida no Brasil? 

Atualmente, o texto do PL define stablecoins como “ativos virtuais projetados para manter um valor estável em relação a um ativo de referência, um conjunto de ativos de referência, ou uma moeda fiduciária de referência.” Para o BC, essa redação pode gerar conflitos regulatórios com outros ativos já regulamentados.

“Se nós permitirmos sob o conceito de stablecoins a representação de um conjunto de ativos, que poderiam agregar, por exemplo, debêntures ou ações de companhias, isso poderia simular um fundo de investimento”, afirmou Antônio Guimarães, consultor do departamento de regulação de serviços financeiros do BC. 

Ele ainda acrescentou que esses investimentos “já são plenamente regulados pela Comissão de Valores Mobiliários”. Todo esse contexto, pode “simular a negociação de outros ativos financeiros que já têm regulação específica pelo Banco Central, fugindo a uma série de comandos, custos de observância e prevenção de riscos que poderiam ser utilizados por meio de uma arbitragem regulatória”. 

Segregação patrimonial e lastro integral

Outra sugestão do Banco Central é a inclusão no PL 4308/2024 das regras de segregação patrimonial previstas no Projeto de Lei 4923/2023, também de autoria do deputado Aureo Ribeiro. A medida visa proteger os criptoativos dos usuários em caso de falência ou intervenção judicial nas empresas emissoras.

Pelas regras propostas, as stablecoins devem ser 100% lastreadas pelos ativos que representam, e os fundos dos clientes não poderiam ser usados para cobrir dívidas da empresa emissora. O BC considera que a atual redação do PL das stablecoins não garante o direito de resgate dos recursos por parte dos usuários. 

Stablecoins baseadas em derivativos financeiros ou ativos sintéticos, como o USDE da plataforma Ethena (ENA), não poderão circular legalmente no país, conforme a interpretação do BC.