quarta, 27 de novembro, 2024

Stablecoins

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Economistas alertam que paridade das stablecoins deixam a desejar e acumulam perdas

Relatório do Banco de Compensações Internacionais aponta que a estabilidade das stablecoins está longe do ideal, enquanto Moody's Analytics revela desvalorizações frequentes

quarta, 08 de novembro, 2023 - 15:19

Redação MyCryptoChannel

De acordo com economistas e analistas do Banco de Compensações Internacionais (BIS), as stablecoins estão longe de atender às expectativas de estabilidade, cujo nome sugere. 

 

Em um relatório publicado nesta quarta-feira (8), a instituição financeira internacional levanta preocupações sobre a capacidade das stablecoins de manterem sua paridade, destacando que isso não acontece de maneira consistente.

 

Busca por alternativas de pagamento

Nos últimos anos, as stablecoins ganharam destaque como uma alternativa atraente para moedas tradicionais e criptomoedas voláteis, como o Bitcoin (BTC). A ideia por trás dessas moedas digitais é oferecer estabilidade, servindo como um meio de troca confiável. No entanto, o relatório do BIS lança dúvidas sobre a capacidade dessas criptos de cumprir essa promessa.

 

Olhar crítico sobre stablecoins

O relatório do BIS não poupou críticas e analisou várias stablecoins amplamente reconhecidas, incluindo Pax Gold (PAXG), Tether (USDT) e USD Coin (USDC). A análise revelou que a paridade dessas moedas com ativos fiduciários está longe de ser mantida, resultando em flutuações frequentes de valor.

 

Colapso da stablecoin da Terra (LUNA) e consequências

O relatório também fez referência ao colapso da stablecoin UST, emitida pela plataforma Terra (LUNA). Esse evento causou ondas de choque em todo o mercado digital e resultou em perdas significativas para investidores no ano passado. Essa instabilidade, segundo o BIS, coloca em evidência a fragilidade dessas moedas e sua incapacidade de manter uma paridade sólida.

 

Desvalorizações frequentes

Além do relatório do BIS, a Moody's Analytics também se manifestou sobre o tema, divulgando um texto na última segunda-feira (6). Segundo a Moody's, as stablecoins lastreadas em fiduciários sofreram desvalorizações e perderam sua paridade com o ativo ao qual estavam atreladas em nada menos do que 609 vezes somente neste ano. Esse dado alarmante levanta questionamentos sobre a confiabilidade dessas moedas digitais.

Stablecoins

World Liberty Financial de Donald Trump arrecada US$ 14 milhões e planeja lançar stablecoin

Equipe se prepara para consolidar a stablecoin atrelada ao dólar americano

segunda, 28 de outubro, 2024 - 19:39

Redação MyCryptoChannel

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O projeto de criptomoeda de Donald Trump, a World Liberty Financial, arrecadou US$ 14 milhões em uma venda inicial de tokens e planeja lançar sua própria stablecoin.  

Essa stablecoin, projetada para manter um valor estável atrelado ao dólar americano, ainda está em desenvolvimento, com a equipe buscando garantir sua segurança antes do lançamento. 

Recentemente, Rich Teo, cofundador da emissora de stablecoin Paxos, foi nomeado como líder de stablecoin e pagamentos do projeto, o que indica um movimento significativo na direção do desenvolvimento da stablecoin.  

A World Liberty Financial, até agora, vendeu apenas 4% dos tokens oferecidos, enfrentando desafios no processo de venda. 

Stablecoins para equipe do Trump  

Trump e sua equipe têm argumentado que a stablecoin pode ajudar a manter a supremacia do dólar americano, destacando sua importância como ativo de reserva de valor.  

No entanto, o setor de stablecoins é altamente competitivo, com empresas como Circle e Tether já estabelecidas.  

Para entrar nesse mercado, o World Liberty Financial terá que negociar com grandes exchanges de criptomoedas como Coinbase e Binance. 

Desafios regulatórios para stablecoins  

A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) tem tomado medidas contra empresas de criptoativos como Binance, argumentando que suas stablecoins seriam valores mobiliários não registrados. 

Apesar dos desafios, a World Liberty Financial acredita no potencial do setor cripto, prometendo “tornar as criptomoedas e a América grandes novamente.” 

Stablecoins

Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin e Cainvest lançam stablecoin pareada ao real

Com uma emissão inicial de R$ 10 milhões, a BRL1 é fruto de colaboração entre grandes players do mercado cripto brasileiro e será lançada até o final de 2024

segunda, 07 de outubro, 2024 - 13:36

Redação MyCryptoChannel

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Quatro grandes nomes do mercado de criptotomoedas brasileiro, Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin (MB) e Cainvest, anunciaram a formação de um consórcio para o lançamento da BRL1, uma stablecoin pareada ao real.  

A iniciativa tem como objetivo proporcionar transações mais rápidas e eficientes entre as exchanges e abrir novas possibilidades de uso no mercado global de ativos digitais. 

A BRL1, que estará disponível nas exchanges até o final deste ano, é fruto da colaboração entre empresas que tradicionalmente competem no mercado, mas que decidiram unir forças para promover o crescimento do ecossistema cripto no Brasil.  

“Nossa prioridade é desenvolver o mercado de ativos digitais no Brasil, e acreditamos que a colaboração é a chave para alcançar esse objetivo”, afirmou Fabrício Tota, Diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin. 

A BRL1 será totalmente lastreada em reais e títulos do governo brasileiro, com uma primeira emissão de R$ 10 milhões. Além disso, ela será implementada nas redes Ethereum e Polygon. 

Bárbara Espir, country manager da Bitso no Brasil, destacou que o consórcio está trabalhando com cautela para garantir que a BRL1 atenda às necessidades do mercado.  

“Estamos construindo todos os detalhes deste projeto com muito cuidado para que a BRL1 beneficie o máximo de pessoas e empresas que operam no Brasil e explore o potencial das stablecoins em promover transações locais e pagamentos internacionais mais baratos, rápidos e transparentes”, disse Bárbara. 

O consórcio projeta que, em um ano, a stablecoin alcance um volume de emissão de 100 milhões de unidades. A expectativa é que a BRL1 também colabore com iniciativas do Banco Central, como o Drex.