quinta, 17 de abril, 2025

Stablecoins

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Presidente do Comitê dos EUA destaca necessidade de regular stablecoins após lançamento do PayPal

Gigante de pagamentos divulgou que lançando moeda vinculada ao dólar americano em parceria com Paxos

domingo, 13 de agosto, 2023 - 14:00

Redação MyCryptoChannel

O presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, Patrick T. McHenry, RN.C., levantou a importância da aprovação de legislação para regulamentar as stablecoins após o anúncio do PayPal na última segunda-feira (7) sobre o lançamento de sua própria criptomoeda estável.

A gigante de pagamentos PayPal divulgou que está lançando uma stablecoin vinculada ao dólar americano em parceria com a empresa Paxos. O token será atrelado ao valor da moeda fiduciária e será disponibilizado de forma gradual para os clientes do PayPal nos Estados Unidos.

Essa não é a primeira vez que o PayPal explora a ideia de lançar uma stablecoin. Em 2021, a empresa já havia considerado essa possibilidade, mas enfrentou desafios após um aumento no escrutínio regulatório sobre as criptomoedas em geral.

Diante do lançamento do PYUSD (a stablecoin do PayPal), Patrick T. McHenry ressalta a necessidade de estabelecer um marco regulatório claro para as stablecoins em geral. Essas moedas digitais, que possuem valor estável devido ao lastro em ativos reais, têm ganhado popularidade e se tornaram parte importante do cenário financeiro global.

A regulação das stablecoins é um tópico cada vez mais relevante, já que elas podem representar desafios para o sistema financeiro tradicional e trazer novos riscos e oportunidades para os investidores e consumidores. A abordagem regulatória adequada é fundamental para garantir a estabilidade do mercado e a proteção dos interesses dos usuários.

O PayPal, como uma das principais empresas de pagamento do mundo, está se movendo em direção à adoção de criptomoedas e das tecnologias blockchain. Isso pode estimular outras empresas a explorar iniciativas semelhantes e impulsionar ainda mais o debate sobre a regulamentação das stablecoins.

À medida que o setor de criptomoedas continua a evoluir, os legisladores enfrentam o desafio de encontrar um equilíbrio entre a inovação financeira e a proteção dos consumidores. A definição de uma estrutura regulatória clara para as stablecoins é um passo importante nesse caminho.

O cenário atual coloca em evidência a importância de um diálogo aberto entre reguladores, empresas de tecnologia financeira e a comunidade de criptomoedas, a fim de construir um ambiente seguro e favorável ao desenvolvimento sustentável dessas inovações financeiras.

Stablecoins

Binance descontinua negociação de USDT na União Europeia

Exchange removeu a negociação de USDT e outras stablecoins na EEA devido ao regulamento MiCA

terça, 01 de abril, 2025 - 18:42

Redação MyCryptoChannel

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A Binance descontinuou os pares de negociação spot envolvendo o USDT da Tether na Área Econômica Europeia (EEA), conforme o Regulamento de Mercados em Criptoativos (MiCA). A mudança faz parte de um plano anunciado em março, que estabelecia o fim da negociação desses tokens até 31 de março de 2025.

Binance segue novas regras para stablecoins

O regulamento MiCA, que quer padronizar o mercado de criptoativos na União Europeia, impõe restrições a stablecoins que não se adequam aos critérios estabelecidos. Como resultado, a Binance removeu diversos pares de negociação spot, incluindo tokens como Dai (DAI), TrueUSD (TUSD), Pax Dollar (USDP) e TerraClassicUSD (USTC).

Apesar disso, usuários da Binance na EEA ainda podem armazenar esses ativos em suas carteiras e negociá-los em contratos perpétuos, o que mantém algumas opções para investidores que utilizam essas stablecoins.

Outras exchanges seguem o mesmo caminho

A Binance não foi a única plataforma a remover pares de negociação spot de stablecoins não conformes com o MiCA. A Kraken também anunciou restrições semelhantes e, desde 24 de março, limitou o USDT ao modo de venda na EEA, impedindo novos depósitos ou compras do token na região.

O plano de deslistagem da Kraken incluiu cinco tokens principais: USDT, PayPal USD (PYUSD), Tether EURt (EURT), TrueUSD e TerraClassicUSD. A decisão da exchange reforça a necessidade de adaptação ao novo cenário regulatório europeu. 
 

Stablecoins

USDC é a stablecoin mais adquirida na América Latina em 2024, superando o Bitcoin

De acordo com levantamento da Bitso, USDC se torna a moeda mais comprada na América Latina e no Brasil por preocupações com economias locais

sexta, 14 de março, 2025 - 13:10

Redação MyCryptoChannel

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Pela primeira vez, a stablecoin USDC, lastreada no dólar americano, foi o criptoativo mais adquirido pelos investidores da América Latina no ano 2024, de acordo com a pesquisa Panorama Cripto na América Latina, realizada pela exchange Bitso. 

A pesquisa revela que a USDC representou 24% do volume total de compras de criptoativos na região no último ano, superando o Bitcoin (BTC), que teve 22%.

As stablecoins dominaram as compras de criptoativos na América Latina, representando 39% do volume total, uma valorização em relação aos 30% registrados em 2023. 

A USDT, outra stablecoin, ocupou a terceira posição com 15%, demonstrando uma preferência crescente por essas moedas digitais atreladas a ativos tradicionais.

Crescimento das stablecoins no Brasil

No Brasil, a tendência observada na América Latina se repete. As stablecoins, USDC e USDT, representaram 26% das aquisições de criptomoedas em 2024, com o Bitcoin ficando em segundo lugar com 22% das compras. 

O estudo também apontou um aumento significativo nas memecoins, com destaque para o token PEPE, que viu um crescimento de 12 pontos percentuais na participação nas carteiras dos investidores brasileiros em comparação com 2023. 

Para Bárbara Espir, Country Manager da Bitso Brasil, isso é sinal do amadurecimento do mercado brasileiro, com os investidores se tornando mais experientes e diversificando suas carteiras de ativos digitais.

O que impulsiona o sucesso das stablecoins?

As stablecoins são criptomoedas cujo valor está atrelado a outros ativos, como o dólar, o real ou commodities como o ouro. O principal objetivo dessas moedas digitais é manter um valor estável, facilitando a circulação de valores na blockchain.

A pesquisa da Bitso aponta que, em 2024, a instabilidade econômica em países da América Latina, como Brasil, Argentina, Colômbia e México, impulsionou a adoção das stablecoins. 

A desvalorização das moedas locais em relação ao dólar fez com que investidores buscassem essas moedas digitais como uma forma de proteger seu poder de compra e dolarizar seus portfólios.