sexta, 18 de abril, 2025

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Queda de 90% na capitalização do BUSD revela desafios regulatórios

Stablecoin da Binance enfrenta crise de confiança enquanto concorrente ganha força

quarta, 25 de outubro, 2023 - 10:38

Redação MyCryptoChannel

A capitalização de mercado do BUSD sofreu uma queda dramática de 90% em relação ao seu pico histórico de US$ 23,49 bilhões, registrado em 15 de novembro de 2022. De acordo com dados fornecidos pela CoinMarketCap, o valor de mercado atual da stablecoin é aproximadamente de US$ 2 bilhões, uma redução de mais de US$ 21 bi em relação ao seu máximo histórico.

 

Esse declínio coincide com um período de turbulência para o emissor do BUSD, a Paxos. No início de 2023, a empresa foi alvo de ações regulatórias tanto pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) quanto pelo Distrito de Serviços Financeiros de Nova York. Essas medidas geraram incertezas quanto ao futuro da stablecoin e abalado a confiança dos investidores.

 

Enquanto o BUSD enfrenta desafios significativos, a stablecoin First Digital USD ganha terreno. De acordo com dados da CoinGecko, o valor de mercado da First Digital USD ultrapassou os US$ 470 milhões. Essa stablecoin, emitida pelo First Digital Group, com sede em Hong Kong, foi lançada em junho do mesmo ano, e tem sido cada vez mais adotada por investidores em busca de estabilidade e segurança.

 

O crescimento notável da First Digital USD indica que os investidores podem buscar alternativas à medida que a Paxos (PAX) e o BUSD enfrentam pressões regulatórias. A incerteza em torno da regulamentação das stablecoins, somada à perda significativa na capitalização do BUSD, destaca a volatilidade do mercado de criptomoedas e a necessidade de os investidores avaliarem as opções disponíveis.

Stablecoins

Criptomoedas no Itaú? Banco analisa possibilidade de stablecoin própria

Guto Antunes, head de ativos digitais do Itaú, relata planos do banco, porém destaca a necessidade de aguardar regulamentação do Banco Central

quarta, 02 de abril, 2025 - 14:26

Redação MyCryptoChannel

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O Itaú quer acompanhar o desenvolvimento do setor de criptomoedas no Brasil. Durante um evento em São Paulo, realizado na quarta-feira (1º), Guto Antunes, head de ativos digitais do banco, afirmou que a instituição estuda maneiras de ampliar sua atuação com Bitcoin (BTC) e stablecoins.

O executivo destacou que as recentes políticas pró-cripto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, somadas à crescente adoção institucional do Bitcoin por empresas e governos, marcam um ponto de mudança no mercado. 

De acordo com Antunes, essa movimentação acelera a integração das criptomoedas ao sistema financeiro tradicional, criando um ecossistema híbrido que combina inovação e segurança regulatória.

Para ele, a principal mudança no debate sobre criptoativos não é mais sua viabilidade, mas sim como os governos podem utilizá-los como instrumentos de controle monetário. No entanto, Antunes ressalta que ainda há muitas incertezas sobre a regulamentação. 

Stablecoins no radar do Itaú

Diante desse cenário, o Itaú estuda a possibilidade de lançar sua própria stablecoin. Antunes revelou que “sempre esteve no radar do Itaú essa questão das stablecoins”. 

"Não podemos ignorar a força que a blockchain tem para liquidar transações de forma atômica, e as stablecoins facilitam todo esse processo", afirmou o executivo. Ele ressaltou que o banco aguarda à Consulta Pública 111/2024 do Banco Central, que pode definir as diretrizes para esse mercado no país.

“Dependemos da consulta para entender o que podemos fazer. As stablecoins já são úteis para o cliente, mas precisamos saber como avançar nesse tema”, destacou o executivo. 

Debate sobre autocustódia e regulamentação

Um dos pontos mais polêmicos da regulação proposta pelo Banco Central é a proibição da transmissão de ativos virtuais denominados em moeda estrangeira para carteiras autocustodiadas. Antunes defende que o BC adote um sistema de aprovação de stablecoins, permitindo o controle necessário sem prejudicar a inovação no setor.


 

Stablecoins

Binance descontinua negociação de USDT na União Europeia

Exchange removeu a negociação de USDT e outras stablecoins na EEA devido ao regulamento MiCA

terça, 01 de abril, 2025 - 18:42

Redação MyCryptoChannel

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A Binance descontinuou os pares de negociação spot envolvendo o USDT da Tether na Área Econômica Europeia (EEA), conforme o Regulamento de Mercados em Criptoativos (MiCA). A mudança faz parte de um plano anunciado em março, que estabelecia o fim da negociação desses tokens até 31 de março de 2025.

Binance segue novas regras para stablecoins

O regulamento MiCA, que quer padronizar o mercado de criptoativos na União Europeia, impõe restrições a stablecoins que não se adequam aos critérios estabelecidos. Como resultado, a Binance removeu diversos pares de negociação spot, incluindo tokens como Dai (DAI), TrueUSD (TUSD), Pax Dollar (USDP) e TerraClassicUSD (USTC).

Apesar disso, usuários da Binance na EEA ainda podem armazenar esses ativos em suas carteiras e negociá-los em contratos perpétuos, o que mantém algumas opções para investidores que utilizam essas stablecoins.

Outras exchanges seguem o mesmo caminho

A Binance não foi a única plataforma a remover pares de negociação spot de stablecoins não conformes com o MiCA. A Kraken também anunciou restrições semelhantes e, desde 24 de março, limitou o USDT ao modo de venda na EEA, impedindo novos depósitos ou compras do token na região.

O plano de deslistagem da Kraken incluiu cinco tokens principais: USDT, PayPal USD (PYUSD), Tether EURt (EURT), TrueUSD e TerraClassicUSD. A decisão da exchange reforça a necessidade de adaptação ao novo cenário regulatório europeu.